Capitulo 7. ✴

Depois que a Sofia foi embora, eu terminei com duas latinhas de cerveja e metade de uma de Redbull, troquei a água e a ração das minhas babys. Brinquei um pouquinho e fui para o meu quarto, puxei uma mala pequena e a enchi com poucas roupas já que para onde vou, também tem coisas minhas. Visto um sobre-tudo já que esfriou um pouco, cato minha carteira, carregador e celular. Desco com a mala, saio de casa sem que nenhum dos nossos funcionários me vejam. Guardo a mala no banco de trás do meu carro e dou partida. Dirijo com calma por cerca de 1h30 pois ainda parei para abastecer e comprei vinho e queijos na loja de conveniencia do posto. E enfim chego em Cabrera de Mar. Estaciono na minha vaga ao lado de fora do prédio e adrento no mesmo, onde eu mantenho um apartamento que quase ninguém sabe que o tenho pois é um dos meus lugares de refugio quando estou tão mal quanto estou hoje. Subo ao meu quarto, entro no banheiro e coloco a banheira para encher, abro o vinho e desço atrás de uma taça, volto ao quarto, me sirvo e já bebo quase metade em um único gole. Abro a mala, tiro um pijama longo e confortavel, uma calcinha. Tiro minha roupa e me sirvo de mais vinho. Entro na banheira e dou play no ipood e começamos a noite por aqui e eu sei que será extremamente longa. (...) Estava terminando um macarrão com molho branco quando meu celular voltou a tocar pela sei lá qual vez e em mais uma eu não atendi e deixei que caisse na caixa postal. Servi meu jantar, peguei o vinho e fui para a sala, coloquei na minha série e jantei ali mesmo. Desbloqueo o celular e vejo que tem +200 mensagens no wpp, apenas respondo a minha mãe. 

Catarina, onde você se enfiou?
Ninguém sabe de você, por favor. 
Estou preocupada. 

Oi mãe, está tudo bem. 
Só preciso de um tempo sozinha. 
Fica tranquila, estou bem, eu juro! 

Desligo meu celular justamente na intenção que ninguém me ache. Lavo o que sujei, tomo um remédio para dor de cabeça e acabo dormindo no sofá mesmo. (...) A campainha não parava de tocar e eu levantei querendo matar quem quer que fosse, abri a porta meio tonta, mas pronta para xingar até a alma desse/a desgraçado/a. E para minha surpresa era o único que conhece esse meu refugio. Catarina: Cris?
Cristiano: Eu sabia que iria te achar aqui, posso entrar? - apenas concordo e dou passagem, ele entra e para no meio da sala, fecho a porta e a tranco. Me encolho de frio, mesmo estando com esse pijama. - Desculpa acordar você, eu só... eu... ah. Eu te liguei, mandei mensagens. Mas pelo o que te conheço você desligou o celular. 
Catarina: Sim. 
Cristiano: Eu fui atrás dele, se você quiser saber. 
Catarina: Não me importo, não com isso. 
Cristiano: Quer subir? Você está tremendo muito. - e só nisso percebi que estava mesmo, meus lábios sacudiam cada vez mais. E talvez não fosse só pelo frio e também porque eu estava segurando um choro que a pouco foi cessado quando eu adormeci. Ele me seguiu sem trocar uma palavra ou encostar um dedo em mim, deitei na cama e ele me cobriu. Sentou por cima do edredom e eu apenas o acompanhava com o olhar. 
Catarina: Me desculpa. Eu juro, aquele beijo não teve nenhuma importância para mim. Cris, por favor! 
Cristiano: Não comece a chorar, só peço isso. Dorme, amanhã a gente conversa. - ele passou a mão no meu rosto e saiu do quarto, escutei barulho na escada e conclui que ele dormiria, se conseguisse, no sofá. (...) - Dormi demais, né? 
Catarina: Tudo bem, eu acabei de descer. - bebo meu café e ele serve outro para o próprio. - Você vai ficar aqui? 
Cristiano: Eu não sei. - ele me olha e eu sinto meu peito arder. - O que você fez depois que o beijou??
Catarina: Ele me beijou, ok. O bati. 
Cristiano: O que? 
Catarina: O bati e o expulsei da minha sala. 
Cristiano: Ahh.... ok. - ele levantou, lavou a xicara que usou e saiu da cozinha. Fiz o mesmo e quando cheguei na sala, ele já não estava. Subi e o mesmo estava tomando banho no meu banheiro e eu lembrei que tinhamos algumas roupas dele aqui e ele já deve ter pego. Ajeitei a cama e o esperei. - Você acha que isso vai te afetar?! Sabe. Caso isso...- apontou para nós dois. - continue. 
Catarina: Não, eu acho que não. Eu te amo Cris e eu te falei que o beijo foi um ato de impulso. Eu não sei, realmente. Como eu deixei que acontecesse. 
Cristiano: Eu já entendi que você se arrependeu, eu sei porquê você só procura esse lugar quando tem problemas. 
Catarina: Sim, muito. - ele se sentou ao meu lado e puxou uma de minhas mãos. 
Cristiano: Eu te amo demais, Cat. Muito mesmo, você me conhece e sabe o quanto vem me fazendo um bem enorme. Depois que... Eu só quero que você se afaste dele. O Junior não é mas uma pessoa da qual eu posso confiar, como antes. 
Catarina: Nós nunca fomos proximos, Cristiano. Você sabe que eu não o suporto e se aconteceu de... ah... me desculpa. 
Cristiano: Vai ficar tudo bem. - pulei em seu colo e o abracei, forte e eu só queria permanecer ali. Ele fez um carinho em mim e me virou oara beija-lô. Com calma e amor. Só. Ficamos até que falta-se ar. - Vamos esquecer tudo isso, ok? Eu te amo, muito. 
Catarina: Eu amo mais ainda. - voltei a beija-lô e passamos a manhã nesse apego até perto do horário do almoço. Cris pediu que eu me arrumasse pois iamos comer fora. Apenas me troquei pois já estava de banho tomado, pentiei o cabelo, fiz uma make levinha e desci o encontrando já arrumado na sala. Trancamos o apê e descemos. (...)
@catmonttanari: Porque eu só quero o teu amor

Almoçamos em um restaurante pequeno ainda dentro do condominio e voltamos para o apartamento. Ficamos o resto do dia assistindo séries e comendo besteiras. A noite fomos embora, cada um em seu carro. 

Alguns dias depois... 
23 de junho de 2016. Quarta-feira.
Cris e eu estamos nos aproximando aos poucos, ele anda meio estranho, rejeitando ligações e esses dias eu até o ouvi mandando um audio dizendo: Eu já disse para esquecer, por favor! 
O perguntei o porquê e quem era e ele desconversou dizendo que era uma agencia tentando empurrar uma modelo para uma campanhia com o Philippe Coutinho. Aceitei, pois tenho que entender o seu trabalho da mesma forma que ele entende o meu. Já vimos algumas do casamento, como o terno dele, meu vestido, nossos padrinhos e madrinhas. E já acertamos quase tudo com o pessoal da organização geral e só faltamos acertar de vez o que queremos no buffet. Ontem fiz outro desfile de uma coleção baby, que é tão lançamento quantos as roupas já que é a primeira vez que trabalhos com esse publico. E eu posso afirmar que estamos tendo um bom retorno. (...) Fuço o instagram enquanto aguardo o elevador subir para que eu possa entrar no mesmo e sair na garagem do prédio. 

@catmonttanari: Resolvemos abri um espaço para os kids. E vejo que as mamães e papais estão indo a loucura e fico estremamente grata por tudo! Mais uma de 2016! #teremosmais #colccikids

posto a foto e nem vejo os comentários pois o elevador se abre e a Gonçalves sai dele. 

Rafaella: Bom dia! - sorri de canto e eu só assento e dou um tchauzinho, aperto E e rezo que desça direto. Chego em casa em menos de 20min, entro correndo e já me taco no banho, saio minutos depois já vestida e meu pai aparece. 
Catarina: Já ia descer para ajudar.

Henrico: Eita, calma. Sua mãe foi ao supermercado com a Helena - nossa governanta.
Catarina: Entendi. - prendo meu cabelo em um rabo de cavalo alto e desço com meu pai falando algo que só viria a nossa familia. Hoje é aniversário de mamãe e irei fazer um jantar especial, sem que todos saibam. Olho meu celular e nem sinal de mensagens do Cristiano. Bufo. Como já almocei na colcci, começo a separa o que já tenho aqui para o jantar, organizo as ideias e começo pela sobremesas para que as mesmas fiquem prontas até as 20h e agora são 14h27 da tarde. Termino as 5 sobremesas antes das 16h, apenas a Helena entra com as compras e comunica que minha mãe ficou no salão fazendo as unhas. Muito dondoca (risus). Helena me ajuda com poucas coisas e vai com duas empregadas arrumar a sala de jantar, termino todos os preparos ás 19h48. Deixo tudo em seus potes, apenas para que a Helena tenha que ajeitar na mesa, passo pela sala de jantar e vejo que está bem decorada e com alguns balões metalicos em cores dourado e branco. Vejo o número 43 pendurado na parede acima da mesa com o bolo e dou risada, pois a mamãe ficará brava já que não gosta de falar a própria idade. Subo, tomo um banho morno, me seco, me hidrato, perfumo e visto uma calça jeans de cintura alta e boca de sino, coloco um crooped rosa clarinho, passo uma make leve e desço encontrando minha vózinha Antonella sentadinha fuçando o controle para achar algo na TV. Me jogo no seu lado e ela põe a mão no peito pelo susto. 
VóAntonella: Quer me matar, menina? 
Catarina: Eu não vó. - dou risada e ela me abraça, ela é uma das poucas pessoas que conhece esse meu lado, digamos mais amorzinho. - Como cê tá, nellinha?
VóAntonella: Estou otima, meu bem! E esse casamento hein... Estamos todos ansiosos, até comentei com o Giusepp. 
VôGiusepp: Escutei meu nome, viu?
Catarina: Oi vô! - acenei para ele que sorriu e voltou a conversar com os meus tios Pedro, Luis e Ricardo. - Sabe vó, estamos terminando os ultimos detalhes. - sorrio fraco e ela me encara. - Que foi? 
VóAntonella: Você tem certeza que o casamento é seu? Porquê Nina, com essa animação toda né.
Catarina: Ai vó, aconteceu tantas coisas. Ainda estou um pouco confusa e... sabe... o Cris está um pouco estranho. 
VóAntonella: Vocês dois não são crianças, converse com ele Nina e tudo vai se acertar. - sorrio e beijo seu rostinho enrugado que tanto amo. E vou atrás dos outros "convidados" converso um pouco com meus tios e meu VôGiusepp e vou até a dupla do barulho e o Bê. 
Catarina: Quem é vivo, aparece né? - os encaro. E eles dão risada. 

Bernardo: Eu estou sempre por perto, então. - deu de ombros rindo. 

Juan: Você quem é muito ocupadinha, prima. - dá risada, me abraça e eu beijo seu rosto. 
Rodrigo: Tenho que concordar né? Temos que marcar horário pra te ver, viu. Porquê é foda. - rio dele e dou um tapinha em seu braço. 
Catarina: Dois bocó, sabe que sempre que precisarem eu vou ter tempo. - sorrio, ficamos brincando mais um pouquinho, vejo Giovanna enfiada no celular e apenas lhe falo um "oi". Minhas tias estavam papeando com a minha mãe e eu não quero atrapalhar, vou até meu pai que está vendo algo no celular. - Problemas, pai? 
Henrico: Seus avôs! - sempre eles, estão sempre viajando o que torna impossivel que venham nesse tipo de evento de familia. - Seu avô Lucio está outra vez em um cruzeiro com sua vó Amanda. Incrivel como eles nunca se fazem presentes. - ele esbraveja e joga o celular na mesinha. 

Catarina: Na próxima eles vem, papai. - ele assente, beija meu rosto e se distancia. Dou falta da Sofia e pego meu celular para descobrir onde essa desnaturada se enfiou. 

Sof, cadê você? 
Já iremos servir o jantar! 

Cat, estou jantando. 

Oi? Com quem? 

Com o Gil, ué. 
Estamos saindo há uns dias, só rolou alguns beijos. 
E eu já falei com a Tia Re, mais cedo. 

Ok, sendo trocada por amigos daquele insuportavel. 
Acho que consigo sobreviver a isso. 

Dramaticaaaaaa 

Só visualizei e quando ia falar com o Cristiano, o senti me abraçando. 
Catarina: Aonde você estava? 
Cristiano: Eita, calma. - beijou meu pescoço e me virou para ele. - Tive que resolver assuntos e vou ter que viajar ainda hoje, de madrugada. 
Catarina: Está me zuando? 
Cristiano: Claro que não amor, tenho uma reunião amanhã bem cedo com o Coutinho. 
Catarina: Hmm, sei. - dou de ombros e ele sorri, me sela e eu dou passagem para o seu beijo. Não o vi o resto da semana, desde sabado. E talvez eu estivesse com um pouco de saudade desse beijinho. Encerro o selando e ele faz um carinho no meu rosto. 
Cristiano: Aproveitei para marcar outras 3 reuniões e ou seja, não sei quando volto. Mas depois disso não tenho mas nada e poderei te ajudar com o nosso casamento. - sorrio para ele e concordo. (...) Depois de todo o jantar, ficamos conversando, rindo, tirando fotos e afins. Catamos parabéns e logo após o Cris teve que ir, o levei até a porta e ele beijou meu pescoço, mordeu e depois me beijou. 
Catarina: Você tem mesmo que ir? - sai como um imploramento que ficasse e ele rir.
Cristiano: Tenho sim, vou fazer o máximo para não demorar. Prometo. - ele ri no meu pescoço e volta a beija-lô. 
Catarina: Ok, boa viagem. - o selo e ele vai ao seu carro e da partida. Sinto um pressentimento pesado e não sei o porquê. Lembro que descuti com ele sobre as ligações insistentes e me arrepio, sacudo a cabeça tentando tirar a ideia da minha mente. Entro e me sento na poltrona e fico fuçando o insta, até achar a ultima atualização da Sofia e lá estava ele com aquele meio sorriso insuportavel. Arghhh! Lembro dos seus lábios nos meus e fico com mais raiva ainda. Sai da minha mente! Que droga, Neymar Junior! 
@sofbenaditti: migo, migo. @neymarjr. 

Hi, miglasss. O próximio será babadeiro e teremos muito catmar ou seria neyrina?🔥🔥 Qual shipper? Hahahahahaha
Comentem! Deem sugestões! Falem o que estão achando da história e tudo que quiserem. 
Lembrando que não estamos aqui para tolerar xingamentos ou coisas do tipo. 
Ficamos fora da fic, OK. Sabemos, mas estamos retornando com TUUUUDO. Todo o roteiro dela está fechadinho. Beijos 💜