segunda-feira, 29 de julho de 2019

Capítulo 32

C A T A R I N A.

Já havia se passado dois dias que eu estou nesse lugar com o Cristiano, ele está transtornado, com muita raiva e eu nunca tinha o visto assim ele não é o mesmo o ódio tomou conta dele.

Nesses últimos dois dias ele tentou transar comigo, mas eu só chorava, estava desesperada e ele desistiu dizendo que não conseguia.

Eu só penso no Junior e na Mah o tempo inteiro, ele deve tá tão preocupado e eu não posso não tem como eu falar com ele, que saudade dele a única coisa que eu queria era o abraço bem apertado dele pra saber que tá tudo bem.

Ouço a porta sendo destrancada e limpo as lágrimas do meu rosto.
Cristiano:
Bom dia meu amor. — ele chega perto de mim e beija meu rosto. — Dormiu bem?
Catarina: Nossa muito bem nem te conto. — reviro os olhos com nojo.
Cristiano:
Olha a grosseria - ele coloca um pão e um copo de leite do lado do colchão. — Seu café da manhã.
Catarina: Eu não vou comer isso
Cristiano: Então morre de fome, apesar que seria muito bom assim o jogador não te teria pra ele nunca mais.
Catarina : Ele sempre vai me ter, eu amo e ele entende isso. E não precisa me força a merda nenhuma.
Cristiano: CALA A BOCA. ele levanta nervoso - Você é MINHA!! Nunca mais vai ver aquele desgraçado. NUNCA MAIS!!! Nos vamos embora pra bem longe daqui.
Catarina: VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO. — grito chorando. — Ele deve estar me procurando e uma hora ele vai me achar, pelo amor de Deus me deixa ir embora vai ser melhor assim, você quer ser preso?!
Cristiano: ELE NUNCA VAI TE PROCURAR SABE PORQUE? PORQUE EU VOU DIZER A ELE QUE MATEI VOCÊ
Catarina: NÃO NÃO, POR FAVOR NÃO FAZ ISSO - meu peito doía tanto que parecia que ia explodir - el...ele vai sofrer minha família vai sofrer isso não se faz.
Cristiano: EU FAÇO O QUE EU QUISER,  SE PREPARA A NOITE VAMOS EMBORA PRA SEMPRE - ele sai e bate a porta.

Meu Deus por favor não deixa isso acontecer, não deixa o homem da minha vida receber uma notícia dessa, me dá uma saída eu preciso tanto do meu pretinho tanto...

Passei o dia sozinha, Cristiano não apareceu com certeza está aprontando alguma coisa, quando já estava de noite ele apareceu, abriu a porta do quarto e estava todo arrumado.

Cristiano:
Já liguei pro seu amorzinho,  sabe o mais incrível o que mais gostei?  - ele fala rindo - Foi de ouvir o desespero e choro dele ao ouvir que você estava morta.
Catarina: Não, não você não fez isso - ele me olha sorrindo - SEU DESGRAÇADO!! EU TE ODEIO VOCÊ DESTRUIU O HOMEM DA MINHA VIDA.
Cristiano: Para de draminha, agora ele e sua família já foi. Nunca mais vao te procurar, está morta né - ele gargalha e eu me arrepio inteira
Catarina:
Drama? Você chama isso de drama? Eu te odeio com todas as minhas forças - meu peito queimava e as lágrimas caiam sem parar.
Cristiano:
Presta atenção - ele tira a arma da cintura- Vou te soltar e você vai ficar calminha vamos pro aeroporto  você vai se comporta como minha mulher, se não eu mato o jogador e a pirralha.
Catarina: Você lava sua boca pra falar da minha filha.
Cristiano: Falo como eu quiser,  - ele vem até a mim e me solta. — Ouviu né caladinha -ele sai me arrastando e me joga no carro.

Ele foi o caminho todo cantando, como se nada estivesse acontecendo, eu fui calada meu pensamento estava lá no Junior, está me doendo só de pensar na dor que ele está sentindo por achar que me perdeu pra sempre,  eu preciso achar um jeito de me comunicar com ele...

Chegamos no aeroporto fomos pra uma sala privada pra esperar o embarque,  ele não queria me falar pra onde estávamos indo mais eu consegui ver que o destino era Portugal, uma coisa está feita agora eu só preciso falar com o Junior, penso penso e decido ir ao banheiro lá ele não pode entrar comigo e se Deus quiser vai ter alguém lá.

Catarina:
Eu preciso ir no banheiro
Cristiano: Tá de sacanagem né?
Catarina: Não idiota eu realmente estou apertada, posso ir?
Cristiano: Acha que sou bobo né?! — ele levanta e me puxa. — Te levo e te espero na porta.

Entrei no banheiro e tinha uma menina lavando as mãos.
Catarina:
Oi com licença - ela me olha - Eu preciso da sua ajuda, teria como me emprestar seu celular? É  coisa rápido eu preciso avisar o meu namorado onde estou.
Xxxx: Aah claro - ela me entrega - Fica a vontade
Catarina: Muito obrigada- disco o número do Junior e chama no terceiro toque ele atendeu.

Júnior:
Quem é? — sua voz estava embargada e o ouvi fungar, fazendo meu coração quebrar em pedaços.
Catarina: Meu bem, meu Deus. Junior, amor eu to morrendo de saudades. Por favor me salva dele.
Junior: NAO TEM VERGONHA NA CARA NÃO, DESGRAÇADA, NUM MOMENTO DESSES ME PASSANDO TROTE?! VAI SE FUDER.
Catarina: Não!!! Amor, sou eu a Tata! — apelei ao apelido ridiculo que só ele me chamava e ele parou de gritar no outro lado e pairou um silêncio. — Amor! Por favor! Me ajuda. — a menina já me olhava assustada.
Júnior:
Cat...catarina, ta tudo bem? ele ligou dizendo que a matou, sua mãe foi parar no hospital e eu...eu. Eu te amo tanto meu amor, tanto.
Catarina: Eu também te amo minha vida, olhe, ele ta me levando pra portugal e nao duvido que seja naquela mesma casa. Lembra? Por favor. Me ajuda, Júnior.
Júnior: Eu... eu.. caralho. Eu vou preparar tudo aqui e te vejo em algumas horas. Por favor! Fica bem, te amo. Muito!
Catarina: Eu também meu amor. Eu também. — desliguei o celular e chorei mais ainda.
Xxx:
Você não prefere que eu chame alguém? — ela pegou o celular de minha mão e eu neguei.
Catarina:
Muito obrigada! Que Deus lhe dê em dobro. E não, eu já consegui ajuda e só quero que tudo acabe bem. — Respirei fundo e abracei a mesma, sem jeito. — Qual seu nome?
Xxx: Camilla Olivier. — ela sorriu e eu senti meu peito pular de tão forte que bateu.
Catarina:
Muito, muito obrigada, Camilla! E quando tudo isso acabar, eu vou te procurar.
Camilla: Pode procurar! Pois agora até eu vou querer esse contato. — ela sorriu amigavél.

Me despedi da mesma e lavei meu rosto, respirei fundo e pedi que ela só saísse depois de mim, para que o Cristiano não desconfiasse.

Cristiano
: Estava para invadir essa merda! — ele rosnou e eu apenas assenti. Ele entrelaçou a mão na minha e eu quis vomitar.

As horas passavam se arrastando e eu já não aguentava mais tamanha agonia. Meu coração batia tão forte e rápido que doía. Minha boca estava seca e eu mal consegui respirar direito, todo meu corpo tremia. Por medo, ansiedade e desejo que esse inferno em terra se acabe de vez.

Deus, que tudo saía bem!

Cristiano:
Bem-vinda de volta, meu amorzinho! — ele me empurrou com força e eu caí no chão da sala. Exatamente a casa que eu falei. — Levanta dessa porra e vai fazer algo pra comermos. Anda, caralho!
Catarina: Eu... eu...
Cristiano: Quer que eu destrave? — ele apontou a arma na minha cabeça e eu suspirei pesadamente e neguei. Me levantei com dificuldade, meu corpo inteiro se contorcia de dor.

(....)
Cristiano:
Nem pra uma porra de uma comida você não serve mais? Como quer criar a garotinha desse jeito? — ele remungava. Já estava bêbado. Havia bebido uma garrafa inteira de whisky antes mesmo do almoço. Eu não consegui comer nada, mesmo com fome. Apenas fiquei enrolando a comida no prato e o olhava discretamente.

Catarina
: Eu preciso tomar um banho, Cristiano. Por favor!
Cristiano: Pra que banho? Fica ai pô. — ele gargalhava.
Catarina:
Por favor. — ronronei e apertei minhas pálpebras. — Cristiano, por favor. Eu preciso me limpar.

Eu já sentia meu peito comprimir um choro, eu realmente precisava de um banho. Com todo esse estresse, meu ciclo havia se desregulado e eu ainda estava sangrando. Ele me olhava penoso e parecia pensar em algo.

Cristiano
: Te dou vinte minutos. Apartir do momento que você fechar a porta do banheiro. Se não descer na porra dos vinte minutos, eu derrubo a porta e... bom...ai você já sabe. — havia um sorriso sombrio em seu rosto. Eu apenas concordei e me levantei com cuidado, por medo que ele mudasse de idéia e me machucasse. — A mochila rosa, pega e leva. — ele sussurou e eu sai em passos apressados.

Entrei no banheiro e abri a bolsa desesperadamente, jogando tudo que havia dentro no chão. Me despi rapido, mesmo que doesse muito. Liguei o chuveiro e me joguei em baixo do mesmo, senti meu corpo relaxar e esperei alguns segundos antes de me mexer para me ensaboar.

Não lavei o cabelo pois não teria tempo para pentear. Me sequei, peguei o conjunto de moletom e uma calcinha que tinha ali. Cacei dentro do armário, em desespero, o revirando todo. Eu estava no quarto que minha ex-cunhada sempre ficava e sei que encontraria o que precisava. No fundo do armário encontrei absorventes internos e analgesicos. Ajeitei tudo e terminei de me vestir. Coloquei dois comprimidos na boca e bebi água da pia mesmo.

Joguei tudo de qualquer jeito na bolsa e sai correndo do banheiro. Me sentia a todo tempo a passos da minha própria morte.

Cristiano
: Olha só, com cinco minutos de tempo sobrando. — ele se embolava para falar e gargalhava.

Eu só consiguia pensar no Júnior e o quanto eu pedia Deus que ele chegasse logo aqui. Cristiano estava tão bêbado que quando eu parei para ver o teu silêncio, ele estava apagado no sofá.

Meus olhos também já pesavam, meu corpo havia se relaxado apos o banho e os remédios e eu também apaguei.

Um estrondo enorme me fez pular do sofá, fiquei tonta e fechei os olhos com força, quando os abri. Vi dois homens a minha frente e precisei piscar várias vezes para podê enxergar.

Era o Júnior, o meu amor, era ele.

Ele havia jogado o Cristiano no chão que tentava relutar, mas o Júnior estava montado em cima dele.

J Ú N I O R.


Havia se passado dois dias desde daquela mensagem do Cristiano, não tínhamos notícias nenhuma da Catarina, ele sumiu não mandou mais nada, estava todo mundo desesperado e preocupados, minha irmã disse que ele deveria tá querendo dinheiro até pensei nisso mais porra ele tem tanto quanto eu não seria isso,  Jota pela primeira vez abriu a boca pra alguma coisa e disse que a única coisa que ele queria era a Cat e ele estava com ela,  foi aí que comecei a me desesperar mais  de imaginar o que ele estava fazendo com a minha Tata,  se ele machucar ela eu mato aquele desgraçado com minhas próprias mãos...

Estava todo mundo na casa da minha mãe eu não consegui ficar em casa com a Mah ela pergunta o tempo pela "mamãe Cat" pois é começou a chamar ela assim ontem de manhã eu fiquei tão feliz queria minha marrentinha aqui pra escutar isso, tem dois que eu não como e nem durmo só sei chorar,  porra é a minha mulher tô com saudades demais meu dói só de pensar no que ela está passando....

Estávamos todos na sala até os policiais que por mais que a minha sogra não quisesse por causa da mídia a gente teve que chamar e infelizmente nem eles conseguiram nada ainda.

Nadine: Vocês acham que ele a levou pra outro país?- minha mãe perguntou a o delegado Henry.
Henry: Estamos cogitando essa possibilidade, não encontramos nada ainda por aqui 
Junior: MAS VOCÊS TEM QUE ENCONTRAR!!  VOCÊS SÃO POLÍCIAS O TRABALHO DE VOCÊS É ESSE, PORRA!  - levanto do sofá gritando e a Mah se assusta e corre pro colo da Rafa.
Nadine: Meu filho calma,  não é assim que as coisas se resolvem e você tá assustando a Mah.
Junior: É a minha mulher mãe dois dias que não sei se ela sequer comeu - meu peito doía só de imaginar - Vem cá pequena com o papai- pego ela no colo e sento no sofá.
Maitê: A mamãe já tá chegando papai? - todos me olharam e eu mais uma vez tive que mentir pra minha filha.
Junior: Sim meu amor,  jaja a mamãe tá aí te enchendo de mimos - sorrio ao lembrar de como ela mima a Mah e uma lágrima cai.
Nadine: Oh meu filho - ela senta do meu lado me abraça e eu desabo- Vai ficar tudo bem.
Junior: A saudade dela tá me machucando mãe, minha cabeça dói de tanta preocupação - falo chorando e sinto a mãozinha da Mah  limpando meu rosto  e logo depois o telefone de casa toca - Eu atendo- entrego a Mah pra minha mãe.
Henry: Calma vamos rastrear - eles colocam os equipamentos- Pode atender - levanto e pego o telefone -
Junior: Alô? - respiro fundo -
Cristiano: Olá, bom dia menino Ney era com você mesmo que eu queria falar - ele fala em tom de deboche -
Junior: Cadê a minha mulher? Deixa eu falar com ela 
Cristiano: Não será possível, ela estava daquele jeito insuportável dela de ser , muito agressiva infelizmente tive que matar - na hora que ele disse isso eu fiquei zonzo minha respiração ficou fraca não conseguia puxar o ar - E não adianta vim atrás do corpo porque eu mesmo já dei um fim - ele desligou.
Nadine: Filho?  Junior você ta bem - eu sentei no sofá e minhas lágrimas caiam  sem controle - Fala alguma coisa Junior pelo amor de Deus 
Junior: Mãe ele ..e..ele m...ma..matou a minha Tata - meu peito doía demais eu estava soando frio.
Rebecca: NÃO A MINHA FILHA NÃO MEU DEUS POR FAVOR - ela caiu no chão chorando.
Henry: Possa ser apenas um joguinho dele, para nos tirar de perto...

Ele continuava falando mas eu já não era ninguém ali. Levantei e subir correndo pro quarto deitei na cama e desabei,  minha Cat não meu Deus , não eu não aceito ...

Ouço a porta abri e minha irmã entra com a Mah.

Rafaella: Juh eu trouxe ela porque lá em baixo tá pesado -ela também chorava. — Tia Becca foi parar no hospital, e a Mah ficou assustada -limpei meu rosto e sentei na cama. — Meu irmão eu sei que tá doendo, mas seja forte por favor a Mah precisa de você.
Maitê: Papai - ela corre pro meu colo e a abraço forte,  tão pequena meu Deus e perdeu mais uma mãe - Puque  voxe tá xolando? 
Junior: Oh meu amor o papai ta com saudades da mamãe Cat só isso tá 
Maite: Ela vai voltar papai - ela falou com um sorriso maravilhoso no rosto. — Eu sonhei com a mamãe ela disse pra eu cuidar de voxe que ela estava chegando - ela falava animada e aquilo me doeu mais ainda.
Junior: Rafa fica com ela eu preciso ficar sozinho 
Rafaella: Tá bom, vem Mah vamos ali com a Dinda, amor?! 
Maite: Papai eu te amo - ela me deu um beijo  -
Junior: Eu também meu amor te amo ta- sorrio fraco e ela sai com a Rafa-

(...)

Eu estava na nossa casa, no nosso cantinho aqui não é a mesma coisa sem ela, sem ela brigar comigo por chegar cheio de besteira pra comer, por brigar deu deixar a toalha jogada, eu preciso da minha marrentinha mais do que tudo nessa vida...

Sentei na sala e peguei uma foto nossa e fiquei olhando,  lembrei de tudo, como foi duro conquistar minha Catarina, mais valeu a pena,  ela foi tão minha, o meu amor o nosso amor a mudou tanto, agora me fala como vou viver sem ela?  Como vou cuidar da Mah sem ela?

 Eu não quero ficar nesse mundo sem ela ...Eu chorava descontroladamente  já não enxerga nada estava tonto, minha cabeça doía minha respiração eu não conseguia controlar , fui pra cozinha e abri uma caixa de remédio e ali havia calmantes eu peguei duas cartelas e tomaria tudo,  se o telefone não tocasse , atendi no começo achei que era trote,  mais era a MINHA TATA ela tá VIVA e eu juro que eu vou matar o Cristiano.

Corri para o quarto da Maitê, que estava com minha mãe, Rafaella e Bernardo. Eu mal conseguia respirar direito de tão emocionado. 

Nadine: Filho! Meu Deus! Juninho, respira meu bem, se acalme. — minha mãe pressionava o meu peito e eu queria rir alto de tão feliz. 
Júnior: Ela tá viva! Viva! ela me ligou! 
Bernardo: Coé Juninho, sei que tá foda. Mas irmão, aí já é demais. 
Júnior: Eu juro! A minha tata está viva e eu vou atrás dela. 
Rafaella: Júnior pelo amor de Deus! Você não está bem. 
Nadine: Vamos chamar o doutor Henry. Filho, olha pra mim. Vamos avisa-lo e iremos atrás dela. 
Bernardo: Vou esperar porra nenhuma. — ele ria assim como eu. — Pra onde ela a levou? 
Júnior: Pra mesma casa em que uma vez passamos o fim de semana lá. Vamos na frente, mãe. Eu já pedi ao big que ajeitasse o jatinho. 

Eu falava tudo rápido e mesmo minha mãe implorando que eu esperasse pelo Delegado, eu não quis e nem o Bernardo que decidiu vim comigo o tão quanto antes.  

Fomos Bernardo, Gil, Big e eu. E em pouquissímo tempo estarimos a passos da minha mulher e eu iria ve-lá e me tranquilizar inteiramente. 

Algumas horas depois.....

Big: É aqui mesmo, Júnior? 
Júnior: Sim! Aqui. E pelo jeito o imbecil não se preocupou na segurança em volta da casa. 
Bernardo: Agradecemos por sua burrice, senhor Cristiano. — Meu primo zombava e já descia do carro. 
Gil: Vamos nos dividir, eu fico aqui fora. Big, você entra com eles. — assenti nervoso. Big sacou uma 38 de debaixo do banco do motorista e eu o olhei assustado. 
Big: Apenas pela nossa segurança. 

O big forçou pouca coisa o portão e logo conseguimos abrir. Já a porta estava destrancada. Big a abriu e entrou na frente para olhar. Eu o segui e logo vi o filho da puta dormindo no sofá. Segurei na gola de sua blusa e o joguei no chão, fazendo um estrondo porque com ele caiu uma garrafa de whisky.

Cristiano: Aí caralho! — ele remungou e quando me viu que iria revidar. Montei meu corpo em seus braços e comecei a desferir socos no mesmo. Em seu nariz, seus olhos, boca. Tudo. Ele já não relutava. Havia desmaiado. Mas meu ódio era muito maior. 

Bernardo: Chega, Júnior! Júnior! PORRA VOCÊ VAI MATAR ELE. — eu só o escutava gritar. Minha seca pelo sangue desse verme a minha frente seria muito, muito maior. Minha mão já estava suja pelo sangue dele e pelo meu que havia se misturado. 

Amor... por favor. 

Meu corpo paralisou como mágica, encarei minha próprias mãos e senti nojo daquilo. Ergui meu corpo sem ter vontade. 

Pretinho

Ela estava fraca, apoiada no colo do Bernardo, que me encarava assustado. Caminhei até a mesma em segundos. A puxei para o meu colo e beijei seu rosto.

Catarina: Eu te amo... 




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terça-feira, 23 de julho de 2019

capítulo 31

C A T A R  I N A

Acordei no outro dia recebendo  beijos no meu pescoço.
Catarina:
 Hmm que delícia acordar assim. — abro os olhos e vejo meu pretinho olhando pra mim.
Junior: 
Bom dia dorminhoca — ele me sela.
Catarina: 
Bom dia meu amor, dormi muito ?
Junior: Sim, são quase meio dia já amor — ele senta na cama.
Catarina:
 Caraca porque não me acordou?— sento na cama— Cadê a Mah? 
Junior: Você estava cansada pow, ela já tomou café, banho e está toda linda vendo desenho na sala só esperando a mamãe acordar.
Catarina: Sério? Você fez isso tudo? — rio.
Junior
: Claro sou um pai muito prendado — ele fala se gabando.
Catarina: 
Quero só ver. — levanto. — Vou tomar um banho e ja iremos. 
Junior: Posso ir junto?
Catarina: Você já está todo arrumado nem vem. 
Junior: Amor eu tô com saudade — ele levanta e me abraça por trás. — Ein deixa vai?! — ele chupa meu pescoço e eu tenho certeza que deixou marca.
Catarina
: Estamos atrasados — entro no banheiro rindo e fecho a porta.
Junior: 
Isso não se faz tá, vai ter volta— ele grita.

Tomo banho me arrumo e vou pro quarto da Maitê, pego uma mochilinha e arrumo com algumas coisas dela, desço pra sala e encontro os dois vendo desenho.

Catarina: 
Bom dia meu amorzinho - dou um beijo nela - Tá linda ein. 
Maitê: Bum dia, foi o papai que me arrumou — ela diz calmamente e olhei pro Junior e ele estava paralisado.
Catarina:
 É ele te arrumou direitinho, tá uma gatinha linda! 
Junior: Eu tô em choque e feliz ao mesmo tempo — ele fala todo bobo.
Catarina
: Não diz nada pra ela se não ela fica sem graça...Vamos Mah? 
Maitê: A gente vai na casa da vovó Nadine? 
Junior: Vamos sim, você quer? 
Maitê: Xiiim tem picininha lá? 
Catarina: Tem, mais hoje tá frio né não pode. — ela faz bico.
Junior
: Mais lá tem um cachorro muito legal pra você brincar.
Maitê: Eebaa- ela pula sorrindo.

@catmonttanari: É  muito estilo, num dou conta 

@Rafaella: Princesa da Tia
@Nadinegoncalves: Amor da...❤
@NeymarJr: Mini mulher da minha vida

[...]

Já estávamos na casa da minha sogra e o pessoal todo aqui, Maitê se deu super bem com os meninos, Jota até sorriu um pouco mais depois continuou de cara fechada eu já nem ligo mais pra ele, espero que um dia ele pare com essa birra dele, eu e o Junior conversamos e decidimos chamar a Rafa e o Bernardo pra ser padrinhos da Mah e vamos fazer isso hoje aqui no churrasco...Estava todo mundo na mesa almoçando e o Junior decidiu falar.
Junior:
Oh quero a atenção um pouco aqui.
Gil: Aposto que lá vem merda.
Jota: Só falta a Catarina está grávida. — ele revira os olhos.
Nadine:
Deixem ele falar gente
Catarina: Eu e o Junior conversamos sobre os padrinhos da Mah.
Junior: E decidimos juntos que os padrinhos dela serão....Claro né se eles quiserem, fala aí amor
Catarina: Rafa e Be vocês aceitam ser os padrinhos da Maitê?
Rafaella: Ain meu Deus — ela sorri- É claro que eu aceito.
Bernardo: Isso é pergunta que se faça?! Será o maior prazer ser padrinho dessa princesa
Gil: Então um brinde aos novos padrinhos do bonde. — todos fizemos um brinde.

Nossa tarde foi muito gostosa, Mah se divertiu demais, chegamos em casa já era quase oito da noite, dei um banho nela e mama e ela apagou, fui pro meu quarto arrumei minha bolsa do trabalho de amanhã e fui tomar um banho,  sai do banho vesti um pijama e o Juh tava deitado de bruços
Catarina:
Tá cansado amor? — deito do lado dele e dou um selinho.
Junior:
Um pouco,  tô é com saudades de você - ele sorri safado. — Mas sei que você tá naqueles dias —ele revira os olhos.
Catarina:
Estou mesmo, aguenta só mais dois dias tá
Junior: Vou morrer até lá — rio— Vou tomar banho pra abaixar meu fogo.
Catarina: Acho uma ótima idéia.
Junior: Idiota — rimos ele levanta e vai pro banho.

Saí de casa antes das 7h da manhã, Júnior ja estava se arrumando para o treino e antes deixaria Maitê com a minha sogra. Deixei tudo ajeitado para que ele levasse. Depois de pouco mais 20min, estaciono em frente ao postinho, pego minha bolsa e tudo que fosse precisar. Desço do carro e o travo. Cumprimento o pessoal que já conheço e começo o meu trabalho. Que seria longo.

Depois das dezoito consultas que tinha pela manhã, eu saío do posto para almoçar na pensão á duas esquinas. Faço meu prato e me sento em uma mesa de canto. Como enquanto dou uma olhada no celular e o mesmo indica uma mensagem na caixa de mensagens do chip. Abro e leio: 


" Estou muito mais perto do que antes, gostosa. Logo, logo. Seremos eu e você."


Dou risada e respondo.

"Para de bobeira, preto!"

"Vai se surpreender minha Catzinha"

Sinto um arrepio correr por todo o meu corpo e como flashblacks me recordo em tantas as vezes que era chamada assim e nenhuma delas foram pelo Júnior e sim por ele, Cristiano.

Sinto um aperto no meu peito e levanto a cabeça ainda assustada e olho por toda a pensão na procura de alguém que se parecesse ou por ele. Não vejo nada que me alarde, deixo minha comida de lado, pago e saío dali abraçando meu próprio corpo. Meu celular volta apitar e eu olho o ecrã.


"Não precisa se assustar meu amorzinho, vou cuidar de você"

Tento acelerar meus passo mais parece que minhas pernas resolveram pesar toneladas. O ecrã volta a acender e eu o olho.

"Assim você irá cair"

As pontas dos meus dedos estavam esbranquiçadas ao tanto que eu estava apertando o celular. Não tenho coragem de olhar em volta e parece que qualquer um que eu olhava, me passava um olhar demoniáco. Deus, me ajude.

"Oh meu bem, vamos lá catzinha, eu sei que você também quer."
Catarina: EU NÃO QUERO NADA! ME DEIXE EM PAZ! — grito e vejo olhares sobre mim.

Encaixo o celular por dentro da minha calça e tento pensar quão mais demoraria para que eu já estivesse no postinho. Passo pela primeira esquina, mas sou impedida de seguir. Meu corpo é preso por outro maior e eu encaro o chão por puro medo de ver quem é.

Cristiano
: Fugindo de mim, minha linda? — Sua voz queima meu rosto e eu sinto meu estomâgo se revirar.
Catarina:
Por...por favor, me deixe ir. — suplico e levanto meu olhar para encara-lô. Em seu rosto havia uma expressão medonha. Mordo meu lábio por impulso e me culpo por não ter trago minha bolsa que nela havia um spray de pimenta.
Cristiano:
Senti saudades de você, catzinha. — sua mão sobe ao meu pescoço e me aperta. Sua barba que agora está por fazer, arranha meu rosto quando ele se aproxima e o som de terror em sua voz faz minha pele arrepiar. — Vamos até um lugar muito lindo, e, você vai fazer tudo o que eu mandar para o seu próprio bem. Ou então.... — ele gargalha e sinto meu corpo entrar em contato com o bico de uma arma. Minha respiração se descompensa, tento buscar por minha voz para dar um grito. Mas sua mão que ainda estava presa ao meu pescoço, me impede.

Cambaleio meu corpo quando ele me puxa, me encaixando a sua frente, com um dos braços pressionando contra o seu. E a arma roçava ao meu quadril. Engulo em seco.

Cristiano:
Apenas ande e sorria. Não quer que alguém suspeite e eu seja obrigado a te machucar não é?
Catarina: Na...não, não quero. — eu só consiga pensar na Maitê e no Júnior.

Como eu os amava e seria forte por eles. Cristiano gira nossos corpos indo em direção contrária a do postinho. Caminhamos por poucos minutos, e em todo instante pessoas passavam sem nos ver e as que olhavam não deveriam entender tamanho desespero em meu rosto. Chegamos á um estacionamento quase vazio. Cristiano destrava o carro e abre a porta dos bancos de trás. Me joga dentro do mesmo e eu sinto o impacto quando minha cabeça se choca com parte da porta.

Cristiano:
Bons sonhos, catzinha. — Seus olhos pareciam pegar fogo, sua mão sobe a certa altura com a arma e eu fecho os olhos esperando que ele me atingisse com um tiro. Mas foi uma coronhada forte demais e eu apaguei.

Acordo com um peso enorme na cabeça olho pros lados e vejo que estou presa em um quarto onde tinha apenas um colchão no qual eu estava deitada.

Cristiano
: ora ora ora a princesinha acordou — ele entra no quarto rindo— Está confortável?
Catarina: Que merda é  essa? Porque me trouxe aqui?
Cristiano: Estava com saudades sabe , e fiquei bravo em saber que em tão pouco tempo com o desgraçado do Neymar você já foi capaz de construir uma porra de uma família. — ele soca a parede — E comigo nada. VOCÊ SEMPRE ME NEGOU TER FILHOS!
Catarina: Você não tem nada haver com a minha vida.
Cristiano: Claro que eu tenho,VOCÊ ME DEIXOU PLANTADO NA IGREJA IGUAL UM IDIOTA E FOI CORRENDO ATRÁS DO MEU AMIGO, PORRA MEU AMIGO CARA, NÃO TINHA OUTRA PESSOA?
Catarina: Aconteceu  tá bom? Eu não mando nos meus sentimentos.
Cristiano: Você é uma vadia isso sim, dizia que não gostava dele mais me colocava chifre com ele, estou com tanto ódio daquele muleque vontade que eu tenho é de matar ele, não foi o suficiente ver ele sofrendo longe de você.
Catarina: VOCÊ NÃO VAI ENCOSTAR UM DEDO NELE!
Cristiano: Olha ficou boladinha — ele senta no colchão do meu lado. — Presta bem atenção no que eu vou te falar então, a partir de hoje você vai fazer o que eu quiser, TUDO  que um casal faz entendeu?
Catarina: Não, eu tenho nojo de você dá pessoa que você se tornou, eu amo o Junior eu não vou fazer isso com ele.
Cristiano: Vai sim sabe porque? — ele segura meu rosto e aperta. — Porque se não eu mando matar aquele jogador de merda.
Catarina: Por favor me deixa sair daqui, ele deve tá preocupado comigo já — falo chorando.
Cristiano
: Acho que está mesmo até porque ele já ligou muito mais não atendi, está tarde né.
Catarina: O que você quer de mim?
Cristiano: Eu quero você - ele beija meu pescoço, e isso faz com que eu tenha vontade de vomitar. — Aqui comigo pra sempre sem mais ninguém só a gente.

J Ú N I O R.

Depois do treino passo na casa da minha mãe e almoço com elas. Me despeço de minha mãe e agradeço. Coloco a Maitê no carro e pego o caminho para casa. Estaciono em frente em casa. Tiro a Mah do carro e a mesma sorrir e me pergunta.

Maitê:
Pai, cadê tia cat? — Eu sorrio largamente e a pego em meu colo.
Júnior
: Está no trabalho pequenina, mais tarde ela chega, viu? — ela assente e eu beijo seu rosto.

Entro em casa com a mesma e a deixo brincando em seu quarto e aproveito para tomar um banho rápido, me visto e volto ao quarto da Maitê e nos destraímos brincando e assistindo desenhos até que ela pediu mama e pegou no sono logo após beber. Ligo a babá eletronica e desço, ajeito um lanche para mim e como o mesmo enquanto envio mensagens a Catarina. Já se passava das 19h e ela já deveria ter chego. Limpo o que sujei e me jogo no sofá da sala.

Vejo um filme qualquer e nada da Catarina chegar ou algum sinal da mesma no celular, ligo mais algumas vezes e começo a sentir uma sensação muito, muito estranha. Falo com meus sogros, meus pais, amigos e nada, ninguém sabia da minha mulher. Passo a mão pelo rosto atordoado e volto a olhar o celular. Sem nenhuma mensagem.

Rebecca
: Nada ainda Júnior? — ela diz após passar pela porta da minha casa, com meu sogro logo atrás.
Júnior:
Nada tia! Estou ficando preocupado.
Henrico: Muito estranho, Catarina não é de agir desta forma. — assinto concordando com meu sogro e disco outra vez o número da Catarina. — Vocês brigaram?
Júnior: Não! Não! Estavamos muito bem e ainda mais felizes por Maitê já esta me chamando de pai. — sorrio de canto e ainda escuto a chamada continuar.
Rebecca:
Meu Deus! — ela grita e eu a encaro. Ela tremia com seu celular em mãos. Desligo a chamada e me aproximo da minha sogra. — Não acredito que ele é capaz disto. Não! Não!

Seu choro ecoava na sala, meu sogro que já estava em estado de choque mal se mexia. Tomei o celular da mão da minha sogra e nele havia uma foto da Cat aparentemente dormindo e mais abaixo uma mensagem.

"Olá minha sogra querida.
Apenas passando para lhes avisar que a vagabunda de quinta está comigo e bom... sabe como é né, cansou de tanto transar com o grande amor dela"



Júnior: Filho da puta, seu desgraçado, é inferno que você quer, você vai ter o próprio capeta na tua frente! minha voz se rasgava no aúdio e minha sogra me olhava ainda mais assustada




×××××××
Maitê chamando o nenys de papai 😍

O bundao do cristiano fazendo merda, alá! 🙄🙄🤢

domingo, 14 de julho de 2019

capítulo 30

Maitê ria de alguma bobeira do Junior e eu soltei um sorriso enorme ao ve-los no tapete da sala, brincando de bonecas. Já haviamos passado na casa do Junior e definitivamente, ele mora comigo e Maitê.

Catarina: Amor! Vem cá. — ele assente, beija a cabeça da Maitê e se aproxima de mim.
Junior: Já vai? — sinto seu beijo em minha testa e assinto.
Catarina: Sim, meu bem. Vou resolver o enterro e passar um pouco no velório. Acho que consigo voltar até ás 21h.
Junior: Leve o tempo que precisar, eu dou um jeitinho na princesa. — me entrego em seu abraço e selo sua boca.
Catarina: Eu deixei a comidinha dela pronta, já pode dar se quiser. E mais tarde, um banho e a mamadeira.
Junior: Pode deixar, mamãe. — ele bate continência e eu dou risada.

Me despido da minha pequena e por fim saio de casa, após resolver toda a burocaria do enterro. Pego o caminho até o cemitério, estaciono e caminho os poucos metros até a capela. Que estava apenas a Camila. Sem sinal algum de familiares, o que é extremamente triste e doloroso.


Catarina: Vai com Deus, minha amiga. Pode deixar que vou cumprir com louvor a missão que você me deu. Obrigada Cami, por tudo.


2 dias depois...


Catarina: BOM DIA PRINCESA!! — digo animada e a Maitê sorrir largamente e coça os olhinhos. — Vamos banhar?
Maitê: Sim!

Ajudo ela com seu banho, ajeito seu cabelinho, perfumo e deixo a mesma na cama assistindo desenhos enquanto ajeito o banheiro.

Catarina: Que sapeca, bebê! — rio da foto que tirei da mesma e a pego no colo desçendo para dar o café a ela.
Maitê: Pozi molango?
Catarina: Pode amor, vou cortar, está bem?
Maitê: Uhm. — lavo quatro morangos e picos os mesmos para ela. E a dou para comer.

@catmonttanari: Iti bebê 💖

Bloqueio o celular e tomo meu café dando risada da Maitê que se deliciava com o morango e depois ainda devorou uma banana.

Junior: Eita, que esse bebezão come muito, tio Juninho! — Ela rir da graça do Junior e enfia um pãozinho de queijo na boca do mesmo.
Catarina: Oi amor. Como foi o treino?
Junior: Tranquilo. — beijo seu rosto e lavo a louça que usamos. Junior leva Maitê para fazer farra na sala de brinquedos e eu fui logo depois.
Catarina: Má, vem cá com a tia. — a chamo e bato em meu colo para que ela se sente. — Olhe, lembra que a mamãe Camila ficou dódoi?
Maitê: Xim.
Junior: Princesa, a mamãe estava muito dodói e sabe o papai do céu? — ela assentiu.
Maitê: Levu mamãe? Eu xei.
Catarina: Sabe?
Maitê: Mamãe me falava, que o dodói ela uim e ela ia molar com papai do xeu. — ela mexe os ombrinhos e eu encaro o Junior que estava tão mudo quanto eu. — Eu xei qui ela xempe vai xer minha mamae.
Catarina: Vai sim amor, pra sempre! O tio Juninho e eu, cuidaremos de você pra sempre. Vamos te amar e dar todo o carinho que você merece.
Maitê: Voxes é meu papai?
Junior: Podemos ser seus pais sim amor, vamos te amar como seus pais. Mas olha princesa, não precisa você chamar nos dois de papai ou mamae.
Catarina: Sim, Maitê. Quando você sentir no seu coração que quer falar você fala e se não, não tem problema está bem?
Maitê: Ta bom. Xem tobema. — sorrio por ela se embolar e nos a abraçamos. Um abraço de família e isso era o que somos e vamos ser daqui em diante.

[....]

Depois que a Maitê pegou no soninho da tarde, Junior e eu nos deitamos no sofá para vermos filme. Fiz pipoca e ele me ajudou com o brigadeiro.

Junior:
Catarina: Diz, minha vida. — tiro meus olhos da tv e o encaro. Selo nossos lábios e ele sorrir.
Junior: Que tal fazermos um jantar aqui amanhã? Sabe, só para os nossos pais.
Catarina: Pode ser preto, mas e os outros?
Junior: Churrasco no domingo, neguinha?!
Catarina: Cerveja?
Junior: Aham. — sorrio animada e tomo os lábios do meu namorado, nos levando a dar uma namoradinha rápida no sofá.
[.....]
Eu já estava terminando as sobremesas quando Júnior entrou na cozinha todo cheirosinho.

Catarina: Hmmm, que cheiroso!
Júnior: Eu sou cheiroso, da licença. — se gaba e beija meu pescoço. — Maitê já tomou banho mas está de pijama, assistindo Frozen.
Catarina: Você pode ajeitar a mesa? Vou me arrumar e trocar a Maitê. — sorrio e ele assente, lhe beijo.

Tiro meu avental e subo para o meu quarto. Tomo um banho rápido e cato tudo que irei precisar e levo para o quarto da Maitê, que estava tão concentrada no desenho que nem me notou. Sequei meu cabelo e fiz minha maquiagem. Me vesti e calcei meu salto. Peguei a roupa da Maitê no closet e seu sapatinho e deixei na cama.


Catarina: Acabou dona preguiça?
Maitê: Di quase acabo. — ela rir com a chupeta na boca e eu começo a despir a mesma que não tirava os olhos da tv. A visto, me sento na cama dela e a coloco no meio de minhas pernas para mexer em seu cabelo. Coloco seu sapato. Perfumo a mesma e por fim o filme acaba e ela pula da cama.

Catarina: Eita, mocinha. — ela rir e se apoia nos puffs do corredor enquanto eu pego as coisas

@catmottanari: Uma princesa! 👑


Maitê: Cabo?
Catarina: Uhum... vamos no meu quarto deixar lá e podemos descer. — ela pula em meu colo e eu passo no meu quarto, deixo as coisas em cima da cama e desço com a Maitê cantarolando uma música da Frozen.
Júnior: Caramba, duas gatas. — Júnior aponta o celular e tira uma foto nossa.
Maitê: Vamu blinca tio Xuninho? — ela já estava no chão e correu para o Júnior que assentiu e conversava com ela.

Verifiquei todo o jantar e estava tudo certo. Iriam vim meus pais, meus sogros, Bê, Rafaella e Sof.


Terminei de organizar as coisas e a campainha tocou, fui até sala e o Junior continuava brincando com a Maitê, abri a porta e eram meus pais e a Sof.


Catarina: Olá meus amores — comprimento eles.
Sofia: Cadê a pequena? — ela entra — Meu Deus, o Junior brincando de boneca — rimos.
Rebecca : Isso é só começo né, amor?!  - ela entra com meu pai e eu fecho a porta.
Henrico: Cat, me fazia passar até batom.
Junior: Sai fora isso não, sogrão —ele levanta do chão e cumprimenta meus pais e a Sof.
Catarina: Mah vem cá com a tia — ela levanta com sua boneca na mão e pula no meu colo- Eles vieram te conhecer.
Maitê: Quem xao eles
Catarina: São meus pais  e minha amiga,  lembra que a gente conversou que agora  você é minha filhinha?
Maitê: Xiim e filha do xunior também né — ela me olha.
Junior: É isso mesmo, meu amor.
Catarina: Os meus pais, que são eles —  aponto pra eles - Vão ser seus vovós, você aceita? — ela fica olhando pra eles.
Maitê: E-e-eu vou ter vovós agola? — ela sorrir— Eu não tinha.
Junior: Vai ter quatro vovos pequena,  e bisos também.
Maitê: Que legal, eu aceito.
Rebecca: Ain meu Deus, que felicidade!!! — minha mãe estava emocionada— Maitê então vem ca, da um abraço em mim?! Eu sou a vovó Rebecca.
Catarina: Pode ir, meu anjo — ela desce do meu colo  e corre pra abraçar minha mãe.
Henrico: Também quero um abraço.
Maitê: Voxe é meu vovô? Qual seu nome ?
Henrico: Meu nome é vovô Henrico,  vem cá — ele abre os braços  e ela o abraça.
Sofia: Ela é  tão fofa, a tia quer um abraço também.
Maitê: Mo Deus eu tô cansada— rimos.
Catarina: Olha isso se eu aguento — falo rindo e a campainha toca.
Junior: Deixa que eu atendo
Maitê: Quem sela agola? — ela olha pra porta e entra meus sogros  a Rafa  e o Be — quem são? 
Junior: Lembra que eu disse que você teria quatro vovos? — ela assente que sim— então esses aqui— ele aponta. — São meus pais, que também são seus vovos.
Nadine:  Oi linda — ela agacha na frente da Maitê — meu nome é  vovó Nadine, tudo bem com você? 
Maitê: Xim o meu nome é Maitê, vovó— ela abraça a minha sogra sem a gente pedir que faz ela ficar emocionada.
Nadine: Que abraço mais delicioso — ela da um beijo na pequena. 
Neymarpai: Eu ganho abraço também? — ela sorri e abraça ele — Eu sou o vovô Neymar,  muito prazer em conhecer você.
Maitê: Quem é  Voxe? — ela olha pra Rafaella e cruza os bracinhos.
Rafaella: Titia Rafa sou irmã do papai , você é muito princesa, posso te dar um abraço — ela sorri e a Rafa  abraça ela. 
Catarina: Tô impressionada ela é tão tímida né, amor?!
Junior: Verdade ela custa se abrir com alguém 
Bernardo: Mas ela sabe que somos da família né pequena?  Não precisa ter vergonha —ele pega ela no colo — Sou o titio Bernardo, tô muito feliz de conhecer você viu— ela sorrir mais logo pede colo pro Junior.

Ficamos  na sala conversando e a Maitê fazia várias gracinhas pra chamar a atenção,  a pessoa que ela mais se apegou foi na minha sogra, chama a vovó pra tudo,  o que deixou minha mãe um pouco enciumada,  mas eu disse pra ela que daqui um tempo a Mah já se apega a ela também,  jantamos em clima perfeito, batendo altos papos por volta das onze da noite meus pais e a Sofi foram, Be e a Rafa também foram logo em seguida,  ficaram só meus sogros, sentamos na sala e ficamos conversando. 


Nadine: Cat sei que não é da minha conta,  mais como vai fazer com a Maitê pra você trabalhar?
Junior: Eu vou ficar com ela mãe 
Neymarpai: Filho, você tem seus treinos e a Cat trabalha o dia todo.
Catarina: Sim, eu pego as oito da manhã e vou até as seis, segunda eu preciso ver uma babá.
Junior: Mas eu posso cuidar dela, amor.
Catarina: Claro que pode, mas quem vai ficar com ela enquanto você fica no treino? Minha mãe não pode.
Nadine: Olha se quiser eu fico, até você conseguir achar  uma pessoa de confiança
Catarina: Que isso não quero te incomodar 
Nadine: Não será incomodo algum a gente se deu tão bem e eu fico a maior parte do tempo sozinha ela será minha companhia 
Neymarpai: Verdade  será ótimo ela lá em casa, o que acham? 
Junior: É uma boa amor,  enquanto eu estiver no treino ela fica com a minha mãe, quando acabar eu passo lá e pego ela.
Catarina: Tá bom pode ser,  bom que os treinos são sempre pela manhã então ela já vem pra casa almoçada.
Junior: Sei fazer comida, tá. 
Catarina: Claro, sabe sim — todos rimos e ele revirou os olhos.
Nadine: Combinado então né já vamos indo que está tarde, amanhã a gente  espera vocês lá.
Catarina:Mah  da xau  pra vovó e pro vovô — ela levanta do sofá tira a chupeta e vai pro colo da vó. 
Nadine: Amanhã você lá na minha casa, está bem?! — ela assente que sim.
Neymarpai: Tá caindo de sono, essa princesinha — ele da um beijinho  na testa dela - Fica com Deus 
Nadine: Dorme com os anjinhos - ela da um beijo nela.



mais alguém apaixonado na Maitê? 🤩
não se enganem pois nem tudo são flores, tem capitulos tensos bem próximos!!!!!