capitulo 25

C A T A R I N A.

Nem voltei para o postinho fui direto pra casa, minha cabeça estava o tempo todo na Maitê, cheguei em casa fui direto tomar um banho, visto uma roupa larguinha e desci pra sala, Junior me mandou uma mensagem e disse que não dava pra vim hoje ele tinha uma reunião e depois ia pra casa porque estava cansado, confesso que não gostei disso, gosto de dormir com ele e já acostumei, ainda mas que amanhã é minha folga e poderia dormir até tarde  com ele, já que ele não vinha mesmo, eu liguei e pedi um japa, em meia hora chegou paguei e fui pro quarto assistir minha  série, dormi que nem vi acordei com meu celular apitando olhei a hora e era nove horas e tinha uma mensagem do Junior .

Bom dia minha ogrinha
Tô indo pro treino
E a noite quero pegar uma baladinha topa?
Assim que acordar me responde
Eu te amo!

Bom dia preto
Nem sabia que tinha treino, hoje sábado, nego.
E  sim eu topo uma balada
Bom treino
Te amo 💖


Levantei e fui tomar um banho, fiz minhas higienes pessoal, me arrumo pego minha bolsa e saio de casa, entro no carro e dou partida pra casa da Sofia, chego estaciono e toco a campainha, 10 minutos depois ela abre a porta de pijama e com a cara amassada.

Catarina : Oi linda - sorrio e saio entrando.

Sofia: Eu vou te matar, eu queria dormir até tarde sabia? - ela fecha a porta.

Catarina: Eu também queria, mas acordei com uma mensagem do Junior.

Sofia: E aonde eu encaixo nisso ? - ela me olha sem entender.

Catarina: Uê, você é a minha melhor amiga - sento no sofá.

Sofia: Aah  vai a merda- ela deita no sofá - O que você quer?

Catarina: Fazer alguma coisa né, hoje é  sábado e eu estou de folga

Sofia: Vai trabalhar amanhã? E cadê seu namorado?

Catarina: Sim tenho plantão, pego seis da tarde e vou até seis da manhã...Tá no treino, né ow.

Sofia: Então, vai lá

Catarina: Eita porra, eu vou mesmo. Tive uma idéia - sorrio.

Sofia: Coisa boa não é,  tu tá muito animada hoje
Catarina: Ihhhh, me solta porra.

Gargalho, beijo ela e ela resmunga me mandanso ir logo.
Entro no carro e dou partida pro clube, em meia hora eu chego estaciono o carro e entro e já vejo meu pretinho correndo no campo, todo lindo, como eu não quero que ele me veja e muito menos meu pai,  eu fiquei bem escondida até o treino acabar, vi meu pai juntando as coisas e indo embora,  os jogadores foram pro vestiário e eu me aproximei mas não entrei, vi todos indo embora e pelo o que calculei só tinha o Junior dentro do vestiário, esperei mais alguns minutos e entrei sem fazer barulho, fechei a porta e atranquei com a chave que estava pendurada em um preguinho atrás da porta, ri baixo. Passei pela parte dos armários e ele não estava lá, segui o som do pagode que saía com certeza de sua ### e fui guiada para os chuveiros, ele cantalorava, destraindo, não entraria ninguém aqui pois tranquei tudo e então daria certo, me despi sem fazer nem ruidos que assustasse ele, estava nua e descalça, soltei o meu cabelo do rabo de cavalo e entrei na partição dos chuveiros, caminhei devagar até chegar na "cabine" que ele estava. Sua voz já era bem mais facil de ser ouvida.

Junior: Caraca, muleke! Que dia! Que isso? Põe um pagodenho só pra relaxar. Sol, praia, biquíni, gandaia. Abro uma gelada só pra refrescar.

Rio dele cantalorando e abro a portinha da cabine, ele mal percebe que estou ali, quase enconsto meu corpo no seu e ele continua a música e até ria ás vezes. Beijo suas costas e ele se assusta.

Junior: Ow, porra... - grita e finalmente se vira pra mim, apoio meu braços nas laterais da cabine e sorrio, ele mede todo meu corpo e morde os lábios.

Catarina: Oi, amor.

Junior: Caralho, Cat. - ele sussura e eu rio.

Seu corpo molhado encosta no meu me causando arrepios, ele molha todo o meu pescoço com seus beijos e lambidas, arrasto minhas unhas por suas costas e arfo seu nome, bem baixinho. Suas mãos passeavam, me apertando e dando carinho á todos os cantos possiveis do meu corpo, suas mãos pousam na minha cintura e finalmente ele me toma os lábios, beija, morde e volta a beijar, com desejo e um tesão absurdo que já sinto roçar no meu corpo, desgrudo as nossas bocas e mordo o lábio, desço meu corpo, fico de joelho e o olho, seus olhos brilhavam de tesão e aqui me deixava louca por ele. Passo a língua por toda a extremidade de seu pau, sem cortar o nosso contato visual, vejo seu abdomén se contrair quando rodeio a glande, a lambendo, sugando, chupando. Abocanho de uma só vez quase todo seu membro, e, o que sobra eu estimulo com a mão. O chupo vagamente e ele rosnava. Aumento o movimento e arfo quando ganho um tapa no rosto e meus cabelos são puxados com certa violência. Engulo todo seu gozo e subo o corpo ao seu encontro.

Junior: Você me enlouquece, Catarina. Vira vai amor e apoia ali.

Ele me sela, gira o meu corpo e me faz apoiar na porta da cabine. Suas mãos apertavam meus seios, sua boca destribuia beijos e chupões por minha nuca e parte das costas. Ele me puxa me fazendo empinar o corpo para ele, quase ficando de quatro, seu pau se arrastava na minha entrada. Ele sabe o que fazer, ahhh sabe.

Catarina: Amor.... mete!

Junior: Quer o que?

Catarina: Me fode, filho da puta!

Solto um suspiro carregador de vontade e ele ri sabendo o poder que tem sobre mim e o meu corpo, ele me estoca, forte e fundo. Solto um grito por prazer e ele tampa minha boca, seus movimentos aumentam, ele tira a mão da minha boca e aperta com as duas mãos a minha cintura. Mordo meus lábios tentando conter meus gemidos, Junior arfava no meu pescoço, tua voz me arrepiava e com isso cheguei ao meu orgasmo.

Junior: Ahhhhh, amor, você é tão gostosa.

Fala como um gemido baixo, empino mas ainda meu corpo para ele o dando uma passagem bem maior, ele delira, aumenta o ritmo e nossos corpos se chocavam um no outro, e, tenho a certeza que nunca na vida vou querer ser fodida por outro além dele.

(...)

Junior: Você é doida e se alguém te ver aqui, meu bem?

Catarina: Amor, eu assisti o treino, esperei meu pai ir embora e os meninos.

Junior: Mas alguém poderia ter entrado, né? - ele ensaboa as minhas costas e dou um risada baixa.

Catarina: Só se derrubassem a porta.

Junior: Eu amo você.

Catarina: Também te amo, meu bem. - o olho por cima dos ombros e ele sorrir, segura meu rosto e me rouba um beijinho, assim de lado.
Terminamos nosso banho, Junior me deu uma toalha que ele jurou que estava limpa. Nos arrumamos e eu tentei ao máximo secar o meu cabelo. Até o Junior dizer que tinha secador ali. S I M. UM SECADOR DE CABELOS. Não neguei, sequei meu cabelo. Junior já pronto e por fim saímos de lá. Ainda restavam alguns funcionários que quando nos vinham de mãos dadas, sussurravam. Eu estava bem irritada, Junior des-enlaçou nossas mãos e me abraçou pelo pescoço, beijou minha cabeça e sussurou um "Deixa pra lá".

Fomos direto pra minha casa, comemos por lá e descansamos já que Junior queria sair hoje a noite. Fomos á um show do BonJovi, que eu surtei internamente, após o show, passamos em um drive-tour do Mc Donnalds e por fim voltamos para a minha casa. Amanhã cedo iriamos ao aeroporto, para despedirmos do Bê e da minha cunhada.

(...)
Junior: Vamos amor?

Catarina: Calma, só vou colocar o salto e pegar minha bolsa.

Junior: Te espero lá em baixo, preta.

Termino de me arrumar e respiro fundo, ainda vamos passar na casa do Junior para buscar a irmã e a mãe dele. Desci e o Junior falava ao telefone, acenei com a cabeça e saímos de casa. Tranquei tudo. Ele encerrou a ligação, destravou o carro, entramos e por fim ele deu partida.

Nadine: Bom dia, Catarina! - ela sorrir assim que me ver dentro do carro.

Catarina: Bom dia, tudo bom? - olho para trás e ela assente, Rafaella sorrir para mim. - Nervosas?

Rafaella: Parece que vou morrer de tanta ansiedade. - ela ri sem graça.

Nadine: Nem me fale em ansiedade.

Sorrio e o Junior pega o caminho para o aeroporto, o silêncio reinava dentro do carro, Rafaella mexia em seu celular e fungava por vezes. Junior que estava com uma das mãos pousadas na minha perna, que as vezes tirava para passar a macha. Ele me olha, quando o sinal fecha e o sorriso de fechar os olhinhos, brota e me peito se enche de amor.

Depois do todo o processo antes de apenas esperarmos o vôo. Encontro com o Bê e a tia Paula.

Catarina: Bê!!!!!!

Bernardo: Espero que você não surte como a minha mãe. - ele rir no meu pescoço enquanto me abraça.

Catarina: Ainda não.

Junior: E ai, moleque?!

Bernardo: Tudo bom, Juninho? - eles se comprimentam e eu falo com a minha tia. A Nadine conversava com a Rafaella e eu apenas admirava de longe o quanto elas são unidas.

R A F A E L L A.

Finalmente chegou o dia da viagem, meu coração palpitava tão forte que eu poderia até ouvir. Minha mãe me enchia de conselhos e eu a olho já sentindo saudades, nunca fiquei tanto tempo longe dela. Mesmo que seja com o Ben, eu ainda assim me sinto dolorosa em deixar ela, eu sei o quanto ela vai sentir ainda mais que na próxima semana Juninho também vai viajar por conta de alguns jogos.

Nadine: Você sabe meu bem que se precisar é só gritar que vou correndo até você.

Rafaella: Ai mãe!!! Eu amo você demais, vou morrer de saudades.

Nadine: Também vou, Rafa. - nos abraçamos e olho a Cat nos observando, sorrio de canto e ela assente sorrindo. E se aproxima com o Junior.

Junior: Pretinha cê sabe que eu tô feliz demais por você, você sempre vai ser a minha menininha e sabe o quanto eu te amo. E se cuida viu? Se precisar você, já sabe. - sorrio chorosa e abraço o meu irmão, um amor de toda a minha vida. Ele funga enquanto me abraça, afasta um pouco e beija a minha testa.

Rafaella: Eu te amo muito, pretinho.

Nos afastamos e ele secava o rosto na barra do moletom, Catarina sorria.

Catarina: Rafaella, desejo que dê tudo certo para vocês. Que vocês possam voar alto e eu sei que a colcci será muito bem representada. Boa sorte, viu?! - ela se acanha e me abraça sem jeito.

Rafaella: Obrigada, cunhada.

Todos se aproximam e o Ben sorrir para mim. Ficamos mais alguns minutos ali e anunciam o nosso vôo, nos despedimos em meio a muito chororó e caminho até a sala de embarque com o Ben. Ele estava pensativo e eu não queria pertuba-lo. Pois também precisava de alguns minutos, só. Em alguns minutos entramos no avião, sentei na poltrona da janela e o Ben ao meu lado. Fechei meu cinto e suspirei, olhei a janela enquanto o avião decolava. Adeus, espanha. Olá, Berlim.

Bernardo: Rafinha?

Rafaella: Ahhh, oi.

Bernardo: Vai dar tudo certo viu? Estamos juntos nessa, preta. - eu sorrio ele entrelaça nossas mãos, as beija e me sela.

Rafaella: Estamos juntos nessa, Ben.

C A T A R I N A.

Depois que nos despedimos do pessoal no aeroporto, nos fomos pra casa, Junior foi deixar a mãe dele primeiro que insistiu pra mim almoçar na casa deles que não tive como negar né,  chegamos lá e o Junior me arrastou pro quarto.
Catarina: Amor eu queria ajudar sua mãe, poxa.

Junior: A Ma já vai ajudar, relaxa. - ele se joga na cama - Vem cá, quero ficar com você, tem plantão hoje né?

Catarina: Sim, eu tenho - sento na cama tiro meu tênis e deito perto dele que me abraça- Preciso dormir um pouco, aquele hospital a noite nunca se sabe o que pode acontecer.

Junior: Eu tô muito orgulhoso de você- ele beija minha testa - Tem pensado no nosso bebê?

Catarina: De novo esse assunto, que saco - respiro fundo.

Junior: Ser pai é meu sonho Cat, ainda mas sendo pai dos seus filhos,  você não tem noção de como eu iria ficar feliz

Catarina: Amor eu sei, a gente está junto tem pouco tempo ainda, mais pra frente a gente pensa nisso, pode ser?

Junior: Tá, eu vou parar de falar disso.

Catarina: Obrigada - dou um selinho nele e acabamos vendo um filme.

Na hora do almoço a Nadine veio nos chamar pra comer, descemos e comemos em altos papos, ajudei ela com louça e subi com o Junior,  deitei e simplesmente capotei, acordei cinco horas com o celular despertando, dei um beijo no Junior que ainda dormia, chamei um uber e fui pra casa...Só deu tempo de tomar banho comer um sanduíche e fui pro hospital.

EnfermeiraJulia: Boa noite Doutora.

Catarina: Boa noite, como está as coisas por aqui? - falo entrando na minha sala.

EnfermeiraJulia: Lotado, triagem hoje está cheia.

Catarina: Então temos muito trabalho, né. - visto meu jaleco e sento na mesa -Pode mandar entra o primeiro.

EnfermeiraJulia: Sim senhora, com licença- ela sai e fecha a porta.

Como podem ver, as pessoas que trabalham comigo tem muito respeito por mim, ou é medo mesmo, eu não mudei minha personalidade só porque agora trabalho com crianças não, continuou do mesmo jeito, só não sou assim com as crianças né...Enfim atendi direto até onze horas na noite, agora graças a Deus não tem ninguém e vou comer né,  a noite ainda não acabou, fui pro refeitório e pedi um lanche, sentei pra comer peguei meu celular e tinha mais de 20 ligações do Junior e várias mensagens.

Amor da minha vida
Saiu e nem vi
Queria me despedir de você
Tá tudo bem?
Chegou bem aí?
Sonhei com a gente
Tínhamos um bebê
E morávamos juntos
Cat?
Caralho atende o telefone!!!!!!
Queria ouvir sua voz um pouco
Amor eu quero dormir
Tu sabe que não consigo sem falar com você primeiro
Por favor me responde


    Oiii preto desculpas
Tava lotado aqui
Eu tô bem
Tá acordado ainda?


Claro que tô, ainda não ganhei seu "Boa noite "


Coisa linda,  pode dormir então
Sei que você tem treino.
Boa noite dorme com Deus!

Não valeu esse boa noite
  
Porque amor?

Eu tenho que ouvir sua voz poxa.

Tá bom grudinho
*Boa noite meu amor,  dorme bem, eu te amo muito muito*

Aaah como eu te amo marrentinha
Juro que já tô com saudades
*Eu te amo demais ,fica com Deus*


Me despeço dele e guardo o celular,  termino de comer, pago e vou voltando pra minha sala e pra ir pra minha sala eu tenho que passar na emergência , e dou de cara com a Camila deitada numa maca e uma enfermeira do lado, corro até ela.
Catarina: Camila o que aconteceu?

Camila: Eu passei mal doutora, é a minha doença

Catarina : O que vai acontecer com ela? - pergunto a enfermeira.

Enfermeira: Vamos fazer exames, ela provavelmente ficará enternada o caso dela é grave.

Catarina: Vai ficar tudo bem, qualquer coisa que precisar pode mandar me liga ouviu Camila?

Camila: Muito obrigada doutora ,mais não precisa.

Catarina: Precisa sim, enfermeira, qualquer coisa pedem pra me ligar - dou meu cartão pra enfermeira.

Enfermeira: Tá bom- ela sorrir.

Catarina: Cadê a Maitê?

Camila: Ficou com uma vizinha, ela tá bem.

Catarina: Eu vou cuidar dela, me fala o nome da sua vizinha eu vou buscar ela.

Camila: Paula, muita obrigada doutora - ela desmaia.

Catarina: Ain Camila, meu Deus! - balanço ela - Enfermeira!!!!! Acuda!

Enfermeira: Precisamos leva-la- eles saem correndo com ela.

Volto pra minha sala e vou até minha secretária
Catarina: Julia, eu tô indo embora -tiro meu jaleco
.
Julia: Mas você não pode, tá no meio do seu plantão.

Catarina: Não te pedi opinião, depois me acerto com a diretoria. - Pego minhas coisas e saio deixando ela falando sozinha.

(....)

Cheguei no bairro da Camila em meia hora, desci do carro e pedi informações de onde a Paula morava,  cheguei até a casa dela e bati na porta que logo se abriu e pudi ouvi o choro da Maitê.

Paula: Pois não? - ela me olha.

Catarina: Eu vim buscar a Maitê

Paula: Quem é você?

Catarina: Sou a pediatra dela, eu estava de plantão agora no hospital onde a Camila chegou passando mal, ela vai ser internada. E eu disse a ela que iria pegar a Maitê.

Paula: Eu sinto muito, não sei se você está falando a verdade,  não posso te entregar a menina de qualquer jeito. - Maitê chorava sem parar.

Catarina: Porque ela tá chorando ? Ela me conhece, eu vou ficar com ela até a Camila sair do hospital.

Paula: Espera, se ela te conhecer, eu deixo você levar - ela entra e logo depois volta com a Maitê chorando.

Catarina: Oi princesa - me abaixo e ela vem correndo me abraçar.

Maite: T-ti-tia - ela sorri entre o choro.

Catarina: Porque você está chorando?

Maite: E-e-eu, q-que-que-quelo a ma-ma-mamãe.

Catarina: A mamãe tá dodoi e foi no medico, que ir pra casa da tia?

Maite: X-xim,e-eu-que-quelo

Paula: Tudo bem eu vou deixar,  só vou pegar a mochila dela -ela entra e logo volto com a mochila e me entrega.

(...)

Já estou em casa com a Maitê e ela está dormindo comigo,  eu não sei o que deu em mim, mas eu sinto que eu tenho que ajudar essas duas,  a vontade que eu sinto de cuidar da Maitê é mais forte que eu, eu tô apaixonada com essa criança, Junior vai pirar amanhã quando vê-lá, sei que ela vai custar se abrir com ele, mais vai ser lindo ver os dois se conhecendo. Ajeitei ela na minha cama colocando alguns travesseiros em volta dela. Ela se remexeu, mas continuou dormindo. Desci e fiz um lanche pra mim, arrumei tudo que sujei e subi de volta, liguei a tv bem baixinha e me sentei na ponta da cama, comia e olhava a Maitê, ela estava um pouco agitada e eu acho que era por estranhar a cama. Mas nada que a fizesse acordar. Troquei sua fralda e coloquei uma roupinha mais fresquinha, ela remungou que estava com fome e eu a dei a mamadeira e logo ela dormiu bem mais calma. Me banhei com a porta do banheiro aberta, para olhar ela. Me vesti, desliguei tudo no quarto, tirei os travesseiros e me deitei com a Maitê, nos cobrindo.

(...)
Depois do café da manhã, liguei a tv da sala e coloquei galinha pintadinha pelo youtube. Deixei a maitê no tapete e liguei para o Junior. Três toques e ele atendeu.

Junior: Oi, meu bem.
Catarina: Ju, já saiu do treino?
Junior: Tô indo pro estacionamento. Porque? Tá precisando de alguma coisa?
Catarina: Vem almoçar comigo, tenho uma pessoa pra te apresentar.
Junior: Ahhh é?
Catarina: É amor, vem logo.
Junior: Tá, tá. Calma, lindinha.
Catarina: Beijo, trás sorvete, te amo!

Desliguei sem deixar ele responder e fui ajeitar o almoço, claro que indo de 5 em 5 minutos na sala para olhar a maitê, ela estava feliz, dançando e brincando. Fiz o bifé, as batatas fritas, arroz, farofa, feijão, salada e suco. Ajeitei tudo na mesa e fui ficar com a Maitê enquanto o Junior não chegava. (...) Ouvi a porta sendo aberta e sabia que era ele, sorri e olhei.

Junior: Amor!!! - me chamou ainda de costas pra mim, fechando a porta. - Ahhh, oi.

Catarina: Oi pretinho. - ele se aproximou de mim e me selou. - Amor, essa é a Maitê.

Junior: Oi, gatinha. - ela sorriu timida e se encolheu no meu colo. - Vem cá com o tio.
Maitê: Qual seu nome?
Junior: Tio Junior. - ele sorriu e ela foi se chegando nele, peguei os potes de sorvete da mão do Junior e fui para a cozinha enquanto os dois papeavam.