capítulo 47

Domingo dia 11 dezembro.

CATARINA
Acordei cedo, me arrumei e sai de casa larguei o Junior dormindo e nem avisei nada ele, peguei a Mah na minha sogra e tomei café com ela em uma padaria que ela adora, depois fomos pra casa dos meus pais e almoçamos por lá. Junior já me ligou umas dez vezes e ignorei todas as chamadas, ele que passe o domingo sozinho pra largar de ser besta...

De tarde levei a Mah no teatro do shopping onde estava tendo uma  peça  da moana,  ela pirou né tirou foto com a Moana e tudo mais,  cheguei em casa já era quase sete da noite,  Junior estava todo largado no sofá sem camisa na mesinha de centro tinha uma bolsa de lanche e umas latinhas de cerveja.

Junior: Oi né, você saiu nem me falou nada - ele me encarou.— Oi filha - ele sorriu para ela e logo a Maitê se emburrou.

Maitê: Papai eu tô tisti com voxe

Junior: Oh meu amor perdoa o papai vai, o avião que atrasou.

Maitê: Mas voxe pometeu! — bateu o pé já querendo chorar e eu não iria me meter, Junior tinha que sentir a merda que fez.

Junior: Eu sei - ele suspira pesado -  Nunca mais isso vai acontecer viu? Vem ca me dá um abraço.

Maitê: Acho que prefiro ficar com a mamãe. — ela choramingou e ele ficou chocado, se enconstou no sofá, esfregou o rosto e tentou parecer calmo ao falar com ela.

Junior: Tudo bem amor, depois você pode falar quando quiser com o papai, está bem?

Catarina: Vamos subir pra tomar banho Mah, porque ainda vamos estudar um pouquinho. — a peguei no colo e ela deu um beijo no meu rosto, agarrando alguns fios do meu cabelo para trançar.

Junior: Tá precisando de um banho mesmo ein toda suada aí, igual porquinha — ele disse tentando chamar a atenção dela para ele

Maitê: Não tô igual poquinha! - ela cruzou os braços, mas logo desfez abrindo um sorriso enorme para mim. —Eu vou estudar com a mamãe!! — se chacalhou no meu colo e eu dei risada, ela ama que eu estude com ela e ultimamente eu não tenho feito isso.

Catarina: E você, Neymar Junior! Pode arrumar toda essa zona.

Junior: Fala comigo direito pow, passei o dia sozinho aqui - ele faz bico e me deu vontade de beijar mais me controlei e virei o rosto.

Catarina: Mereceu né,  agora limpa isso, é sério.

Junior: Tá vou limpar, marrentinha - ele levantou e foi juntando as coisas. — Você quem manda amorzao- ele passou por mim e me roubou um beijo,  aaah muito idiota né.

Catarina: Bora mocinha pro banho - subo com ela pro quarto.

Dou um banho gostoso na Mah , visto ela com um pijaminha, pego umas coisas pra poder estudar com ela e desço pra cozinha.

Maitê: A gente vai estudar aqui mamãe? - ela senta na mesa e eu coloco as coisas.

Catarina: Sim meu bem,  mamãe vai colocar o papar pra fazer enquanto isso.

Maitê: Aata,  você vai fazer batatinha?

Catarina: Não senhora, você já comeu muita porcaria hoje - abro os armários e pego um pacote de macarrão. — Vou fazer uma sopa bem gostosa

Maite: Tô enzuada de sopa

Catarina: Meu Deus, Maitê faz tempo que não faço. — gargalho rindo do jeito dela, pego os legumes e a carne na geladeira para picar.

Junior: O que vai rolar de bom aí ein - ele entra na cozinha passa por mim e beija meu pescoço, sei muito bem o que esse garoto quer.

Maitê: Mamãe vai fazer sopinha de novo. — resmungou e o Junior se aproveitou a deixa para ir se aproximando dela.

Junior: Ecaa mamãe tá muito sem graça né filha?

Catarina: Oh Junior - repreendo ele.

Junior: Tá foi mal amor- ele ri- Sopinha é muito gostosa filha

Catarina: Claro que é você mesmo bate dois pratos quando faço.

Junior: A sua sopa é uma delícia amor, igual a tudo que você faz - ele me olha e sorriu malicioso, canalha.

Junior ficou me perturbando o tempo todo que estava preparando a sopa,  eu tento mas não consigo ficar com raiva desse menino, mas ainda não engoli essa história do Brasil, mas isso é uma coisa que depois eu descubro chega de briga...Coloquei a sopa na pressão e sentei com a Mah na mesa pra ensinar ela um pouco,  Junior tinha ido tomar banho, estava ensinando ela as letras e por incrível que pareça ela não estava sabendo...

Catarina: Filha presta atenção amor,  olha que letrinha é essa - escrevo a letra T no papel.

Maitê: Eu não sei mamãe -ela da de ombros.

Catarina : Essa é a letra T filha, essa aqui você sabe - escrevo o M.

Maitê: Não sei.

Catarina: É a letra do seu nome bebê - respiro fundo.

Junior: O que foi?- ele chega na cozinha e senta do meu lado.

Catarina: Ela não tá sabendo as letras Juh - falo frustrada - A culpa é minha faz tempo que não estudo com ela.

Junior: Para com isso a culpa não é sua nada,  ela ainda é muito pequena.

Catarina: Criança nessa idade já conhece as letras e números.

Junior: Os números ela sabe né filha,  olha esse - ele escreve o 2- qual é?

Maitê: Não quelo mais estudar, eu não sei!!

Catarina: Mah a tia da escola não tá ensinando essas coisas? - ela nega -  e você faz o que lá?

Maitê: Binco de massinha

Catarina: Ouviu isso Junior?  Eu pago uma nota naquela escola pra Maitê ir brincar de massinha?  Ela faz isso aqui.

Junior : Calma Cat tudo você surta.

Catarina: E isso não motivo pra surta ?- levanto nervosa e desligo a panela no fogo.

Junior: Amorzinho fala pro papai porque você brinca de massinha?

Maitê: Puque a Tia Benda (Brenda) fala pa mim senta no tapete e fica lá bincando.

Catarina: O que? Eu vou nessa merda de escola amanhã.

Junior: Catarina calma meu, você nem sabe o que aconteceu mano.

Catarina: Por isso mesmo tenho que saber...Filha todo mundo fica brincando de massinha - por favor Maitê fala que sim.

Maitê: Não só eu mamãe - dou um soco na mesa que assusta a Mah.

Catarina: Eu não quero tá pensando isso, Junior pelo amor de Deus não pode ser.

Junior: Amor, calma! - ele pega um copo de água e me dá - Bebe aí!

Catarina: Eu vou lá amanhã Juh se for o que tô pensando eu vou por essa escola no pau- bebo a agua.

Junior: Você tá achando oque? - gente esse meu marido é lerdo toda vida.

Catarina: Que a professora ta com preconceito com a Mah, porque só ela brinca de massinha? - respiro fundo e coloco o copo na pia.

Junior: Estranho isso mesmo,  amanhã eu vou lá com você.

Catarina: Precisa não, quero ir sozinha porque se for o que eu tô pensando eu vou fazer um escândalo lá - pego o pratinho da Mah e arrumo pra ela.

Junior: Não vou deixar você ir sozinha amor - ele tira as coisinhas de estudo da Mah da mesa e leva pra guardar.

Maitê: Tô com sono mamãe - coloco a sopinha na mesa.

Catarina: Come primeiro filha tá uma delícia - mexo pra esfriar e sinto o Junior me dá um beijo no pescoço.

Junior: Vou comer também o cheiro tá muito bom filha.

Maitê: Tá eu vou comer, sozinha já sou gande - ela pega o prato da minha mão e começa a comer.

Esse assunto da escola da Maitê me deixou até sem apetite,  não aceito de jeito nenhum alguma desfazer da minha filha, mas amanhã eu resolvo isso...Comi só um pouco e subi com a Mah pra por ela pra dormi, Junior ficou ajeitando a cozinha e aproveitei pra tomar um banho, vesti uma camisola fresca deitei na cama e fiquei mexendo no celular,  logo o Junior voltou coloquei meu celular no carregador, voltei pra cama e o Junior me abraçou e capotei num instante.

(...)
Hoje não quis mandar a Mah pra escola e como o Junior não ia treinar deixei eles dormindo e fui pra clínica, cheguei lá entrei na minha sala estava organizando minha mesa e minha secretaria entrou.

Laura: Bom dia dona Catarina - ela sorri simpática.

Catarina: Bom dia - sento e ligo o computador - Temos o que pra hoje?

Laura: Hoje você tem - ela olha no tablet- 5 pacientes de retorno, 2 com consulta de rotina, um de encaixe porque a criança está passando mal  e mais 3 que são a primeira vez que virão.

Catarina: Cheio hoje pela manhã,  a tarde tem algum?

Laura : Só 4 e o diretor do Hospital,  pediu pra marcar uma reunião com você.

Catarina: Falou o assunto? -olho ela pela primeira vez.

Laura: Disse que é sobre cirurgias.

Catarina: Então pode marcar né,  você que sabe da minha agenda.

Laura: Pode ser amanhã as 10:00 da manhã?  Seu primeiro paciente é só meio dia.

Catarina: Pode ser sim,  hoje o primeiro é que horário?

Laura: Daqui a pouco -ela olha no relógio do pulso - as 08:30.

Catarina: Tá bom , era só isso tudo?- encaro ela.

Laura: Sim,com licença - ela sai da sala e fecha a porta.

Não gosto de ficar dando muita abertura pra funcionário não se eles abusam...Minha manhã até que foi de boa, a criança que estava doente estava com uma pequena infecção na garganta e o restante era tudo consulta de rotina...Sai da clínica era quase meio dia já ia da partida quando chega mensagem do Gil até estranhei já que ele sumiu por esses dias.

Gil
Oi Cat tá podendo falar?

     OI Gil tô sim, tá precisando de alguma coisa?

Gil
Queria conversar com você
Da pra vim aqui?

  Da sim , tô saindo da clínica em vinte minutos chego aí.

Gil
Tá bom obrigado!

(...)
Guardo meu celular e dou partida pro apartamento dele,  o trânsito até que colaborou cheguei um pouco antes do que falei,  o porteiro já me conhecia então subi direto e apertei a campainha e logo ele veio atender e tomei um susto ele tava mais magro com o olho vermelho e com bastante olheira, o cheiro de bebida e cigarro dava pra sentir do lado de fora.

Gil: Não repara a bagunça por favor viu - ele me comprimenta com um beijo no rosto e eu entro.

Catarina: O que aconteceu aqui? - olho em volta e era muita coisa fora do lugar, resto de comida e muita bebida - Gil tá tudo bem?


GILMAR

Gil: Não. — fechei a porta, respirei fundo tomando coragem para falar. — eu tô destruído Catarina,  por favor me fala que você sabe onde a Sofia está!

Minha voz embargou e eu já não consegui dizer mais nenhuma palavra se quer, meu peito estava dolorido demais de tanto arrependimento. Eu só queria ter o poder de voltar atrás e fazer a coisa certa. Me joguei no sofá e a Catarina apareceu na minha frente com um copo d'água. Bebi e senti descer rasgando na minha garganta talvez eu já deveria estar acostumado ao único líquido que ingeri por todas essas semanas, nem tem um só dia que eu não encha a cara e chore até não me aguentar e acabar dormindo no meio da minha própria zona.

Catarina: Eu sinto muito Gil, mas eu também estou no escuro. Não sei mais nada dela, aliás a Sof me bloqueou em todos os contatos possivéis. — ela dizia amargurada e se sentou num espaço pequeno que tinha vago na mesinha de centro.

Gil: Eu não tô aguentando mais Cá, eu juro que tudo o que eu mas quero é encontrar ela e pedir perdão por tudo que eu falei. — solucei e ela negou.

Catarina: Olha só, você foi um belo de um filho da puta com ela e eu não tiro a razão da Sofia de ter ficado com raiva, mas ela está sendo mais infantil ainda em sumir no mundo esperando uma criança que você querendo ou não tem o teu sangue! Eu realmente não sei o que está se passando na cabeça daquela maluca.

Gil: E-e-eu sei Catarina, eu me arrependo todos os dias. Todos os dias. Eu estou perdido. Eu só queria a minha mulher de volta.

Catarina: Eu estou vendo o seu sofrimento Gilmar. Mas ficar desse jeito não vai te levar a nada. Por favor, você tem que ficar bem para ao menos tentar ir atrás da Sofia onde quer que ela esteja, sabe? — eu assenti e ela me abraçou do jeito que dava, se sentou ao meu lado no sofá e eu ainda chorei por algum tempo em seu colo. — Vamos fazer assim, você sobe toma um bom banho e eu vou ajeitar tudo aqui e faço algo para você comer.

Gil: Obrigada mesmo Cá, de verdade. — ela assentiu e eu sequei meu rosto, beijei sua testa e me arrastei para o meu quarto. Lá a cama também estava toda revirada, eu já estou há dias sem conseguir dormir, nem por menos um cochilo. Nada. Separei qualquer roupa e me taquei debaixo da água fria, tão gelada que eu sentia meus ossos tomarem pequenos choques. Eu passei um tempo enorme ali, chorei mais outra vez e outra, meu choro não cessava para sempre. Só me dava intervalos e voltava a me assombrar me culpando por agora a minha mulher está em qualquer lugar do mundo que não é ao meu lado. Desliguei o chuveiro, me sequei e vesti minha roupa. Minha fisionomia no reflexo do espelho só comprovava cada vez mais o quanto eu estou pagando por cada palavra que disse para a Sof, dependurei a toalha e saí dali encontrando meu quarto ajeitado e uma bandeja com um prato de comida bem reforçado, suco e frutas. Catarina estava olhando pela sacada do meu quarto e eu bigarrei chamando a sua atenção.

Catarina: Coma tudo, pelo menos a comida. Vai te ajudar, você ficar doente num momento desses não é a melhor opção Gil.

Gil: Muito obrigado, Catarina! Juninho tem sorte de ter uma mulher como você. — beijei sua testa e ela negou dando uma risada baixa. — O que foi?

Catarina: Acho que seu amigo não pensa o mesmo que você.

Gil: Não fala isso. Ele é louco por você, Cá, tenho certeza do que estou falando. — ela assentiu meio pensativa e eu me sentei na cama para comer, só em sentir aquele cheiro delicioso meu estomago deu sinais altissimos de fome, eu nem me recordo quando foi a última vez que comi.

Catarina: Eu vou te dar um comprimido que eu tomo para pegar no sono, espero que você não tenha bebido nada hoje ainda. — ela me olhou desconfiada e eu afirmei que hoje não tinha bebido, não ainda. — Pode tomar então, vai te relaxar e você vai dormir bem.

Gil: Obrigado. Você é foda. — ela riu e ficamos por mais algum tempo ali conversando e logo depois ela foi embora. Eu estava saciado com a comida, cheguei a comer toda a porção da salada de frutas que ela fez e o suco. Nem eu sabia que estava com tanta fome. Tomei o comprimido, liguei o ar, tirei minha blusa e deixei o quarto todo escuro. Eu estava me sentindo bem, muito bem... Eu só não sabia até quando essa sensação iria durar.

C A T A R I N A.
Quando eu saí da casa do Gilmar já era quase cinco da tarde, eu aproveitei que a Ma não estava na escola para ir de um vez resolver toda essa história, fiz o percusso até a escola e estacionei na vaga bem na frente da entrada. Desci, o alarmei e entrei na escola logo sendo atendida pela porteira.

Catarina: Bom dia dona Maria, eu vim falar com a Diretora.

Maria: A senhora marcou algum horário? — ela dizia enquanto destrancava o portão e eu neguei. — Anh, que pena. Mas posso ver se ela pode lhe atender, ainda mais que o horário do espediente escolar já está para encerrar por hoje.

Catarina: Ah, mas ela vai me atender sim! É uma urgência e quase ela não me atenda eu serei obrigada a tomar medidas mais drasticas!!!

Maria: Ah, o-o-ok! — ela assentiu algumas vezes e entrou dentro da secretária, escutei a mesma dizer que eu estava por ali e a Diretora Meire pedir que ela me deixasse entrar. — Vamos?

Catarina: Obrigada, dona Maria. — sorri para a mesma e segui o caminho da secretária, bati a porta e vi que a professora da Maitê estava á falar com a Meire, não esperei a permissão nenhuma e entrei. — Que bom que você está por aqui, querida. É sobre você mesma que venho me queixar!

DiretoraMeire: Boa tarde, Catarina. Qual seria o problema com a nossa professora?

ProfBrenda: Desculpe-me, mas eu realmente não sei do que a senhora está se referindo.

Catarina: Meu bem, não se faça de sonsa para o meu lado. — apontei para ela e me sentei de frente para donaMeire que me olhava confusa. — Quero saber se é válido eu pagar dois mil e quinhetos euros de mensalidade para a minha filha passar o dia brincando de massinha?!

DiretoraMeire: Como é, eu não estou entendendo o rumo dessa conversa.

ProfBrenda: Diretora, isso é mentira.

Catarina: Você já está se acusando? Calma, gata. Eu ainda nem comecei.

DiretoraMeire: Por favor meninas, vamos manter a calma. — ela se levantou da mesa e eu ri por tamanho descaramento da Brenda. — Senhora, deve estar havendo algum mal entendido.

Catarina: Não há mal entendido nenhum, a não ser que a senhora também ache ser uma mentira que a mãe do João e a mão da Lilian que também tem down, estejam a afirmar o mesmo que eu. — afirmei mostrando para ela as mensagens no grupo de conversas que fizemos. 

DiretonaMeire: Meu Deus! Professora, o que a senhora tem para falar sobre isso? Deus do céu, não é isto que prezamos para o ensino das crianças!!

ProfBrenda: Eu... eu... Olha só, eu não recebi treinamento nenhum para lidar com essas... essas... essas coisas.

Catarina: COISAS NÃO! MINHA FILHA NÃO É UMA COISA, É UMA CRIANÇA COMO QUALQUER OUTRA, SUA DISSIMULADA! — eu voeei para cima dela e ela nem se encolheu com o susto.

DiretoraMeire: Senhora! Senhora! Desta forma serei obrigada a chamar a segurança! — ela se enfiou na minha frente e eu comecei a rir.

Catarina: Chame! Chame! Que eu mesma ligo para a polícia e ainda faço meu marido dar a volta ao mundo para que eu feche esta escola, ou, essa imbecil saía daqui ou eu faço tudo isso acabar! — eu rangia entre os dentes e saí dali antes que eu perdesse ainda mais o resto da minha paciência e acertasse uns bons tapas na cara daquela professorazinha sonsa dos infernos.

Cheguei em casa colocando fogo pelas ventas e o Junior já veio atrás de mim na cozinha querendo saber o porque de que eu entrei em casa daquela forma.

Junior: Amor? Calma, o que houve? Você está tremendo! — ele me segurou em um abraço forte e eu acabei chorando de raiva.

Catarina: Eu fui na escola... ai, amor, você não sabe o quanto aquela professora é suja! Nojenta! — solucei e ele limpou meu rosto.

Junior: Ei, calma! Calma, Ca. — bebi o copo d'água com açúcar que ele me deu e eu bebi tudo me acalmando aos poucos. Me sentei na cadeira da nossa mesa da sala de jantar e contei a ele o que aconteceu na escola. — Cá, nos vamos tirar a Má de lá e vamos denunciar tudo isto. Ok? Vai ficar tudo bem! Calma. — ele me selou e eu assenti me sentindo mais calma e protegida de qualquer coisa.

Catarina: E tem mas, eu fui no apê do Gilmar. Olha Junior, que amigo é você que não está dando nenhum suporte para ele? — apoiei meu rosto na palma de minha mão, e meu cotuvelo na mesa.

Junior: Que, que, como assim? — ficou tenso e eu achei esquisito, mas estava muito cansada para perguntar o porquê.

Catarina: Ele está se afogando no alcool, não dormia a dias e esta muito abatido.— soltei e ele pareceu parar para pensar em algo. — Junior? Eu estou falando com você! 



oie, 
no próximo tem passagem de tempo e tretas.... muuuuitas tretas! 
estamos amando a interação de vocêssssssss