capitulo 20 °

JUNIOR ON.
Ele me olhava bravo e eu nem liguei pra isso, dei as costas para os poucos que estavam ali e fui atrás da Catarina. Achei ela tentando abrir o carro, chorando.
Junior: Ohhh amor. - a puxei para um abraço e ela chorou até mais alto, fiquei acariciando seus cabelos até que ela diminuisse a choradeira. - Cat, olha pra mim, amor. Não liga para o que ele disse, ele está podre de bêbado. Nem vai se lembrar do que disse!
Catarina: Mas é quando bebemos que soltamos o que não temos coragem de dizer, Ju. - ela se soltou do meu abraço e eu sequei o seu rosto. - E sabe, ele esta certo. Eu não presto e você merece alguém muito melhor do que eu.
Junior: Shhhhhi.... Pode parando de bobeira. Esquece tudo isso, tá? Eu estou te pedindo.
Catarina: Mas Junior...
Junior: Sem mas ou menos, Catarina! Vem, eu te levo daqui. - peguei a chave de seu carro, guardei no meu bolso, entrelacei nossas mãos e a levei até o meu carro, entramos no mesmo e eu dei partida para um apê pequeno que tenho no centro de Barcelona, estacionei, descemos do carro e o travei. Todo o trajeto até aqui, não ouvi uma palavra da Catarina além de seus resmungos de choro. Ela se aninhou me abraçando pela cintura e entramos no prédio.
(...) Ajudei ela a tirar os sapatos, tirei sua roupa e dei a ela uma blusa minha, dei um pouco de água e ela se deitou na cama. Entrei no banheiro, me despi e tomei um banho rápido. Sai do mesmo de cueca, Catarina já estava dormindo e seu corpo se sacudia levemente por conta dos soluços ainda aparente do choro, levantei a coberta devagar e me deitei com ela, formando uma conchinha, beijei seu ombro e peguei no sono em seguida.
(...) 8h48.
Estava abrindo a porta do quarto, carregando a bandeja de café quando a Catarina saiu do banheiro, com o cabelo enrolado na toalha e seu corpo tampado por outra. Sorri de imediato e ela sorriu de canto.
Junior: Bom dia, meu amor.
Catarina: Bom dia, Ju.
Junior: Vem, vamos comer. - eu estava na cama e ela se sentou no meu colo, me selou e pegou a tigela de morangos. - Tá melhor?
Catarina: Depois fica tudo bem, amor.
Junior: Ei, esquece o que o Jota disse. Depois eu vou conversar com ele.
Catarina: Não precisa disso, preto.
Junior: Precisa sim! Você está comigo e vai permanecer o minimo que ele te deve é respeito, gostando ou não de ti. - fiz um carinho em seu rosto e ela apenas concordou. Tomamos nosso café com alguns beijinhos, nos arrumamos e eu deixei ela na casa da Sof e peguei o caminho para a minha casa. (...) Jota estava cabisbaixo no sofá, fingi não ver, larguei minhas coisas na estante perto da porta e ele me olhou.
Jota: Junior!
Junior: Na moral, melhor não Jota!
Jota: Pô cara, desculpa mano. Eu agi sem pensar.
Junior: Eu diria que a cachaça agiu por você, mas ouvi dizer que quando bebemos falamos aquilo que pensamos de verdade. - cruzei os braços e fiquei o encarando. Seu olho esquerdo estava um pouco roxo, então eu desviei o olhar.
Jota: Juninho, você sabe que eu não vou com a cara dessa mina e você insiste nela.
Junior: Jota, os meninos também não "iam com a cara" dela e hoje falam com a de boa, você nunca perde esse teu lado. Nem quando eu namorei a Fernanda ou a Bruna. Se bem que com a Bruna, você estava mesmo certo...
Jota: E não duvido também está sobre a Catarina. - ele bufa e eu me sento no sofá de frente para o dele.
Junior: Se você der uma chance para ela, você vai conhecer o melhor lado dela. Toda aquela armadura de marrenta é só isso, uma armadura. Ela é totalmente diferente, você precisa ver. - sorri bobo e ele deu de ombros e ficou encarando o nada. Deixei ele lá, subi e fui tomar um banho descente e antes de ir dormir mais um pouco enviei mensagem pra Cat.

Amor, vê se fica bem viu?!
Sei que você não demostra mas é uma manteiguinha.
Te amo muito.

CATARINA ON.
Depois que peguei meu carro na Sof, nem entrei pra falar com ela. Estacionei na minha vaga em casa, peguei minha bolsa e entrei indo direto para o meu quarto. As palavras do irmão do Junior ainda estavam perambulando a minha mente. Meu choro outra vez veio e eu me taquei em baixo do chuveiro tentando apagar isso da minha mente. Me sequei, vesti um pijama e peguei o celular. Vi a mensagem do meu pretinho e acabei pegando no sono.
(...) 11h32
Acordei com o Bê fazendo cocégas nos meus pés, em reação quase acertei os chutes nas suas partes baixas.
Bernardo: Ohhh, tá louca?
Catarina: Você quem me acordou todo errado menino. - ri e ele se jogou na minha cama.
Bernardo: Vamô fazer o que hoje, dona preguiça?
Catarina: Sabe que se eu pudê vou passar o dia dormindo. - sorri de canto e ele beijou minha bochecha.
Bernardo: Esquece aquele idiota. Depois vou ter um papo com ele.
Catarina: Não precisa, Bê.
Bernardo: Hmmm, sei, sei.
Catarina: Cinecasa?
Bernardo: Bora!
Catarina: Vamos lá fazer algo pra comer. Bora, Nadinho.
Bernardo: Porra, muito velho esse, hein.
Rimos, calcei minhas pantufas da margarida e descemos. Não tinha ninguém em casa, além dos funcionários. Pedimos uma pizza portuguesa e enquanto esperavamos fizemos brigadeiro, separamos finis, biscoitos e refris. Subi com as coisas enquanto o Bê pagava e pegava a pizza.
Arrumei tudo em dois puffs durinhos que eu tinha no meu quarto, liguei na netflix e esperei o Bê.
Bernardo: Que milagre é esse que ainda não escolheu? - falou resmungando já comendo um pedaço da pizza.
Catarina: Noffa, mal agradecido. - revirei os olhos e nos sentamos nos endredons que joguei no chão.
Bernardo: Pô, põe aquela tua série lá.
Catarina: Qual delas, Bê? - ri.
Bernardo: A do moleque que morreu no rio.
Catarina: Mano do céu, ele não morreu no rio. Fingiram isso.
Bernardo: Idai? Eu só lembro disso.
Catarina: Aiai Bernardo!!! - gargalhei e ele me empurrou ombro a ombro, apertei em Riverdale e ficamos maratonando. - Hmmm, olha só...
Bernardo: Quê?
Catarina: Daqui uns dias vamos ter uma reunião com tua namoradinha.
Bernardo: Que namoradinha, Catarina?
Catarina: Oshe menino, a Rafaella! - o olhei e ele pareceu entender.
Bernardo: Ahhhh tendi, mas ela não é minha namorada. Não ainda.
Catarina: Hmmm, safadinho. Quer pedir, né?
Bernardo: Tô esperando o momento certo, uma hora vai. - ele me tacou um fini e eu ri da cara de bobão dele.
Catarina: Hmm, sei hein.
Bernardo: Mas e ai, essa reunião é o que?
Catarina: Uma paradinha, só vocês dois. Meses fora e tals.
Bernardo: Que isso, priminha. Gostei hein.
Catarina: Aproveita e nada na moral que estou te dando.
Bernardo: Moral virou onda agora?
Catarina: Não acaba com a minha frase, idiota. - bati nele e ele gargalhou.
Bernardo: Burra!
Catarina: Burra é teu passado!
Bernardo: No caso era Brenda, mas dá quase no mesmo. - eu o olhei brava e ele riu, me abraçou e ficamos nessa zueira até umas 16h da tarde. Ele foi embora e eu fiquei catando as coisas, levei pra cozinha e larguei lá para uma das meninas lavarem.
Falei com o Junior no facetime, me banhei, jantei sozinha e dormi bem cedinho.

21 de agosto. Quarta. 9h15.
Eu estava ajeitando os ultimos detalhes para a reunião de daqui a pouco com o Bê, a acessora dele Mel, Rafaella, Lorrane acessora, Nadine, e o Junior e minha mãe, catei tudo que iria precisar e já fui para a sala de reunião com a minha mãe, ajeitei minhas coisas na mesa e fiquei em pé, mexendo no celular. Eu estava com um bory vermelho decotado, uma saia até uns quatros dedos acima dos joelhos e um salto agulha. Bê entrou com a Mel. Pouco depois entrou a Rafaella, Lorrane, Nadine e por ultimo o meu pretinho. Meu olhar parou no seu, ele sorriu de canto fazendo com que minhas pernas bambeassem, sua cadeira era quase colada na minha, todos nós sentamos. E minha mãe tomou a iniciativa.
Rebecca: Bom dia! Hoje estamos com uma proporta de representação da Colcci em Berlim e resolvermos escolher a nossa modelo em asenção e o Bê porqueê......- continou falando com eles e as acessorias, meus olhos ainda estavam nos do Junior, ele encostou o tronco na parte de trás da cadeira, apoiou o rosto em uma das mãos, me olhou ainda mais misterioso e travou o maxilar. Soltei um ar que nem sabia que estava segurando e ele riu baixinho, negou com a cabeça e voltou o corpo para frente, apoiando os cotuvelos na mesa. - Não, é Catarina?
Catarina: Desculpa, mamãe. Me perdi. - a olhei e olhei de canto de olho o Junior sorrir. Bernardo olhou para nós dois e semirrou os olhos. 
Rebecca: Sobre o tempo que eles vão precisar ficar, filha.
Catarina: Ahhh sim... Bom, será uma temporada curta. Apenas dois meses, no máximo prolongaremos por três. Nossa próxima sede será por lá e precisamos de um pouco de reprensatividade antes de abrir..... mos. - senti um roçar na minha perna e me atrapalhei para falar. - Eu.. eu.. acho que vocês são os melhores, para...ahn.. para nos representar em Berlim.
Mel: E quanto o meu modelo arrecadaria com isso?
Catarina: Mãe, você pode explicar. Vou pegar... ahn.. uma água. - ela assentiu, olhei o Júnior que faltava pouco gargalhar do efeito que estava tendo sobre mim. Levantei da mesa, peguei uma água no frigobar que temos ali, aproveitei que estava de costas para eles e mandei uma mensagem para o Junior.

Para de me provocar, amor.
Preciso me concentrar.

Ué, tô nem fazendo nada pretinha.

Sei, viu.
Tome jeito, Junior!

Te amo!

Voltei a mesa e a Mel tinha se sentando na minha cadeira e eu tive que sentar na dela, ao lado do Junior. Eu estava um pouco mais calma e tentando não olhar para o Júnior, ele continuava a passar a mão na minha perna e eu estava fingindo que nem era comigo, até que sua mão subiu um tanto a minha saia e seus carinhos estavam indo para o interior das minhas coxas. Respirei fundo algumas vezes, tentando controlar a vontade de pular em cima dele, se é que vocês me entendem. O olhei por canto de olho e ele estava com um sorrisinho muito canalha, sua calça estava com um volume evidente para qualquer um. E eu resolvi entrar na dele, endireitei meu corpo dando mais abertura para sua mão passear pela minha perna até a minha intimidade que a essa altura já nadava no desejo que ele estava me fazendo sentir. A reunião acabou minutos após, Bê e Rafaella iriam avaliar o contrato e voltariamos a conversar daqui alguns dias. Todos foram saindo e nem pareceram dar falta de nós dois.
Catarina: Ju..nior.
Junior: Que foi, amor? - sua voz queimou minha pele desnuda do ombro de tão perto que ele estava.
Catarina: Você está me torturando. - quase sussurei e ele ainda estava com uma das mãos passando por cima da minha calcinha. - Pre...to.
Junior: Hmm.. fala, amor. - ele falava sorrindo, seus dedos se moveram afastando a minha calcinha e penetaram em mim. Arfei baixo e me remexi.
Catarina: Ju..nior, você vai ter que resolver isso... nem que seja um amorzinho rápidinho. - ele riu e eu o olhei, intercalando meu olhar com a sua boca. Ele molhou os lábios, me selou e sussurou na minha orelha.
Junior: Eu não faço amorzinho. Eu fodo. Fodo com força! - o olhei incredula e ele me beijou com verozcidade, seus dedos se moviam com mais raiva ainda e eu estava a ponto de gozar ali mesmo. - Opa, aqui não né?!
Catarina: Caralho, Junior! - ele riu, tirou a mão, ajeitou minha roupa e nos saimos da sala. Eu fui deixar minhas coisas na minha sala e ele sumiu do meu campo de vista, me despi do Bê e os outros. E meu celular apitou.

Vem para o estacionamento.

Que? Tá doido?

Amor, AGORA!

Eu sabia que seria errado, mas era tão atraente ao mesmo tempo que não resisti. Peguei o elevador quase como uma fugitiva, rezando para que ninguém me visse sair. Apertei o E e minhas pernas tremiam, o elevador se abriu e o carro do Junior estava a poucos metros, caminhei sem pensar duas vezes. Ele abaixou o vidro e eu me debrucei.
Catarina: Você é louco!
Junior: E você gosta disso, vem cá. - ele mordeu meu lábio, me afastei da porta e ele abriu a mesma, me puxou para ele me encaixando em seu colo, tomou minha boca, suas mãos apertavam o meu corpo, subiu a minha saia, espondo o meu bumbum, joguei cada perna minha, em cada lado de sua cintura e o ouvi fechar a porta. Rebolei em seu membro ainda coberto e ele mordeu meu ombro, bateu ao mesmo tempo nas laterais do meu bumbum e eu gritei seu nome. Seu beijo voltou a encontrar o meu, sua mão subiu para os meus seios, afastou o bory, tirando por meus ombros, me empurrou pegando visão dos meus seios e abocanhou os mesmo. Seu membro pulsava em baixo de mim, mexia minha cintura devagar roçando no mesmo, me dando ainda mais vontade de ele está dentro de mim. E estaria no minuto seguinte, se não batessem na janela. Tomamos um susto e eu vesti as alças do bory na pressa.
Catarina: Meu pai, Junior.
Junior: Fudeu!  



Relouuuuuu, cap feitinho por me: Day hahahaha 
Tava inspirada, pelo menos acho né. 
Não, não iremos sumir com a Rafaella e Bê. Teremos tb eles narrando, principalmente nessa viagem. 😜🤩

Obrigada por cada coments! 
Se não atualizamos antes, foi porquê ficamos enroladas e eu também adoeci e ia dormir muito cedo, cedo mesmo!!!! 
Enfim, continuem com noixx!