quinta-feira, 21 de março de 2019

capitulo 21

Terminei de me ajeitar, Junior destravou o carro e saimos, olhei pro meu pai e sua aparência era irreconhecível.
Henrico: Eu posso saber o que está acontecendo aqui? - ele fala num tom bravo.
Catarina: Nada, ué... - Junior estava atrás de mim e eu consigo sentir seu volume roçando.
Henrico: Nada?? Tem coragem de me dizer que não estava fazendo nada?? - ele coloca a mão na cabeça nervoso - TÁ ME ACHANDO COM CARA DE OTARIO?
Catarina: Abaixa o tom, não tem ninguém surdo aqui.
Henrico: AH TEM SIM, VOCÊ É SURDA - ele me puxa com força pelo braço - EU JÁ TE FALEI CATARINA, NÃO QUERO VOCÊ COM ESSE CARA!!! - ele aperta forte meu braço e me sacode.
Catarina: Você está me machucando.
Junior: Larga ela, pô - ele tenta me puxar e meu pai segura mais forte.
Henrico: GAROTO VOCÊ SAI DAQUI, ELA É MINHA FILHA FAÇO O QUE EU QUISER, ANDA CATARINA ME RESPONDE VOCÊ ESTÁ COM ESSE CARA PORQUE? EU JÁ CANSEI DE TE AVISAR QUE EU NÃO QUERO.
Catarina: EU AMO ELE PAI, CARALHO ENTENDE ISSO!!!! - Junior me olhava desesperado tadinho não sabia o que fazer.
Henrico: VOCÊ TÁ PARECENDO UMA VADIA, TRANSAR NO ESTACIONAMENTO DA SUA EMPRESA? VOCÊ TÁ FICANDO LOUCA? VOCÊ ESTÁ SE COMPORTANDO COMO UMA PUTA.
Junior: Pode parar por ai mesmo, Catarina não é nada disso, a gente se ama o senhor deveria no mínimo respeitar a decisão dela de ficar comigo. - meu pai ignora o Junior e me olha com mais raiva ainda.
Henrico: A PARTIR DE AGORA EU VOU AGIR, VOCÊ TÁ BRINCADO COM A MINHA CARA CATARINA?! - ele tira o cinto.
Catarina: O que você vai fazer?
Henrico: AQUELA COÇA QUE VOCÊ NUNCA TOMOU NA VIDA, VAI GANHAR AGORA - ele levantou as mãos pra me bater e o Junior me puxou com força pra perto dele e me abraçou.
Junior: A gente não está cometendo crime nenhum, não tem motivo pro senhor bater nela.
Henrico: SOLTA ELA, ELA É MINHA FILHA, EU TENHO DIREITO DE BATER NELA A HORA QUE EU QUISER.
Rebecca: O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?
Henrico: Sua protegida Becca, transando dentro do carro com esse muleque.
Rebecca: Isso é verdade filha? - não respondo e abaixo a cabeça - Se isso for verdade, eu não posso te defender você, sabe que está errada.
Junior: A gente errou sim, desculpa, mas não precisava vim querer bater nela! - Ele fez carinho no meu braço que estava vermelho e eu já estava chorando por conta do incomodo.
Henrico: Olha aqui pra mim Catarina, a partir de hoje você não é mas a minha filha e muito menos trabalha nessa lugar, nunca mais! Ouviu bem? NUNCA MAS você coloca os pés aqui, eu não te quero aqui... ESTÁ DEMITIDA DA COLCCI, ATÉ PORQUE NEM VINDO TRABALHAR VOCÊ TEM VINDO, FICA COM ESSE MULEQUE E ESQUECE DE TUDO E TODOS! Eu não tenho uma filha.... vadia - ele sai andando.
Catarina: Mãe e agora?
Rebecca: Ele está de cabeça, vou falar com ele - ele sai atrás do meu pai.
Catarina: Tá vendo né, nos dois juntos é um erro - choro.
Junior: Vem cá! - ele me abraça - Nós dois não somos e não é um erro, a gente se ama meu amor, seu pai só está de cabeça quente.
Catarina: Ele me chamou de puta- falo chorando.
Junior: Mas você sabe que não é, fica calma vai ficar tudo bem- ele limpa meu rosto - Vamos sair daqui, vem. - ele entra no carro e entro também.
Catarina: Desculpas por tudo isso.- respiro fundo.
Junior: Eu não ligo - ele da partida - Vamos pra onde?
Catarina: Acho que a gente deveria continuar o que a gente começou - mordo os lábios.
Junior: Tá falando sério?
Catarina: Claro - chego perto dele e beijo seu pescoço.
Junior: Ôhh amor, eu estou dirigindo faz assim não - ele ri.
Catarina: Você ficou me torturando na reunião.
Junior: Você toda séria, explicando as coisas fica muito sexy, puta que pariu não dá pra resistir.
Catarina: Nunca mas te chamo para uma reunião comigo, você me deixou desconcentrada.
Junior: Minha vontade era arrancar sua calcinha ali mesmo e transar contigo com todo mundo na sala, mesmo.
Catarina: Amor, tá louco? - ele entra numa rua sem saída.
Junior: Pretinha você me deixa maluco, eu queria muito fuder você naquela mesa, mandava até todo mundo vazar - ele para o carro- Eu ia te deitar naquela mesa,  aaah Catarina se num tem idéia do que eu ia fazer com você.
Catarina: Tá me deixando molhada só de falar isso - sento no colo dele e já pude sentir seu membro ereto.
Junior: Eu amo o efeito que causo em você - ele chupa meu pescoço e com certeza deixaria marca.
Catarina: Fala mais o que você ia fazer - falo toda mole.
Junior: Eu ia te chupar todinha amor - ele ia falando e subindo minha saia - Depois você ia me chupar - rebolo em cima do membro dele que estava pulsando.
Catarina: Você tá me torturando, - ele me beija com voracidade, chupo sua língua  e ele arranca minha calcinha e deita o banco pra trás. (...) Junior me deixou em casa e me fez prometer que ia ficar tudo bem e ia mesmo, não vou permanecer nem mais um dia nesta casa. Não sou vadia? Então vadiarei. Meus pais ainda não haviam chego, fui direto ao meu quarto, peguei todas as malas e bolsas e catei tudo que tinha ali, deixando apenas as roupas de camas, toalhas e afins. De resto guardei tudo, desci as bolsas menores e depois as 3 malas medianas e 4 grandes. Não pedi ajuda a ninguém, tirei meu carro da garagem e parei em frente da minha futura ex-casa, fui arrumando as bolsa e malas na mala do carro. As bolsas menores consegui colocar ate no chão do banco do passageiro. Entrei novamente em casa, peguei os sacos de ração e todos os acessorios da Pam e da Cindy. Coloquei no carro, voltei outra vez para dentro da casa, coloquei a pam na caixa de transporte e levei para o carro, a Cindy como é menor foi mais rápido, depois de ajeitar as duas. Dei partida e fui para o meu apartamento. Parei em supermercado no caminho e desci junto com as dogs, as deixei do lado de fora junto á um funcionario que ficava ali para isto mesmo. Fiz uma compra básica já que não tenho muito lá e se depois precisar eu compro mais, paguei tudo, peguei as bolsas coloquei no carro e já estava ficando apertado. Ri sozinha, peguei as minhas filhotas, paguei 10€ ao rapaz e voltei a dirigir para o meu apartamento. Depois que ajeitei a maioria das coisas, fui atrás de algo para comer. Estava terminando o strognoff, quando mamãe me ligou.

Rebecca: Onde você está, Catarina?!
Catarina: Eu tô bem, mãe. Fica tranquila.
Rebecca: Volte para casa, agora! Eu não te expulsei daqui.
Catarina: Certo mamãe, não expulsou. Mas já estava na hora para que eu saisse de debaixo de suas asas. - ela riu abafado e eu coloquei o celular no viva-voz.
Rebecca: Você sempre foi autosuficiente não é Cat?!
Catarina: Mas eu sei que você me queria pra sempre ai. - ela riu, conversamos mais alguns minutos e me despedi dela. Respondi algumas mensagens, falei com o pretinho que eu estava aqui e ele disse que iria dormir cedo pois amanhã seria corrido para ele. Me despedi dele e o Bê me chamou.

Bêzinho

Será que tem um tempinho, ai?
                          
                        Sabe que sempre tenho.
Bêzinho
Sei lá, né.
Vai que tô atrapalhando a foda.
                          
                        Bernado Coppola!
Bêzinho
Kkkkkkkkk
Tá aonde, branquela!?!
                          
                        Tô no apê, julius. 
Bêzinho.
Nossa, muito engra!😒
Ue?
Que houve?
                           Longa história.
Bêzinho
Tendi, marca 20 e tô chegando.

Rio dele, termino de fazer o jantar e espero o Bê.

RAFAELLA ON.

Depois da reunião, Junior sumiu e para a nossa sorte: da mamãe, Lorrane e minha. Eu vim com o meu recém comprado carro. Ainda está até com cheirinho de novo, acredita? Comprei tem poucas semanas com o dinheiro do fruto do meu trabalho.
Lorrane: Vai aceitar, Rafa?
Rafaella: Não sei viu, preciso pensar. É uma proposta muito boa.
Nadine: Filha, ponha o seu sonho na frente.
Lorrane: Concordo com a tia, Rafa é uma oportunidade incrivel e iria incluir muitas outras lá na frente.
Rafaella: É, vou pensar. - viro na rua em que a Lorrane mora, a deixo na frente de seu prédio e tomo caminho para o condominio. Vou em silêncio, minha mãe se entertia com algo no celular. Estacionei em frente de casa, descemos do carro e o travei. Entro direto para a cozinha e pego um suco de manga na geladeira.
Nadine: Não fique nervosa, meu bem. É o seu momento, pense em você e na sua carreira. - ela beija meu rosto e eu assentio concordando com o que ela diz, sorrio para a mesma e ela sai da cozinha indo atrás dos meninos. Lavo o copo que usei e subo para o meu quarto. Me banho com calma, me seco, visto uma roupinha leve e enrolo meu cabelo na toalha. Pego meu nootbook, aperto para ligar e o deixo na cama, caço meu celular na minha bolsa e respondo algumas mensagem e vejo a do Bernardo.

Ben 💗
Rafinha, sabe que se precisar conversar eu estou aqui. Para mim também é dificil tomar uma decisão assim, tão de repente. Mas sei que somos capazes de tudo isso e ainda mais juntos. Com amor, Be.

Sorrio nervosa por sua demostração de afeto e o respondo em audio.

* Oi Bê, obrigada pelo apoio. Também está dificil pra mim, mas isso mostra o quanto estamos mandando bem. (risus) Obrigada mais uma vez, beijos. *

Espero enviar e bloqueio o celular. Sento na cama e busco no nootbook Berlim, fico um tempo olhando fotos da cidades e leio também como a moda é vista por lá. Quando dou conta já se passava das 15h da tarde e eu estava morrendo de fome, abaixo a tela do noot, pego meu celular e desço encontrando o Junior entrando em casa.
Rafaella: Se eu não estivesse de carro, ainda estariamos lá. - ele me olha e revira os olhos.
Junior: Tive que resolver uma coisa.
Rafaella: Ou estava transando por ai?
Junior: Rafaella... - me repreende bravo, levanto os braços em rendição e vou a cozinha, ele vem logo atrás. Me sirvo um pedaço do bolo que tinha no balcão e pego suco na geladeira. Me sento nos balcos altos do balcão e o Junior senta na minha frente com um pote de salada de frutas. - Já pensou sobre a proposta?
Rafaella: Eu ainda não sei o que fazer. - dou de ombros.
Junior: Medo?
Rafaella: Acho que é insegurança mesmo por causa da mamãe, cê sabe como ela é.
Junior: Se faz de forte e depois chora no nosso colo. - ele rir de canto e me olha.- Rafa, é a sua carreira, se todas as vezes você pensar na mamãe... Você vai se atrasar porquê por ela nem iriamos crescer.
Rafaella: É verdade, mas é dificil decidir assim.
Junior: Pensa assim, pô. É uma oportunidade única, vai conhecer outro lugar e sem contar que isso vai ajudar muito no seu curriculum né?
Rafaella: Vai mesmo. - sorrio.
Junior: Viu? Eu no seu lugar aceitaria. A mamãe pode sofrer no começo mas vai aceitar porquê sabe que o melhor para você.
Rafaella: Eu sei... vou falar com ela. - deixo tudo que sujei na pia, caminho até ele e beijo seu rosto. - Obrigada!
Junior: É o meu dever, preta. Te amo e quero o melhor pra ti.
Rafaella: Também te amo, Juninho. - ele rir, beija meu rosto e eu saio de lá. Subo as escadas e caminho até o quarto da mamãe, bato três vezes na porta e ela dá permissão para entrar. Ela estava sentada, com um livro no colo e me olhou por cima dos oculos que estavam quase na pontinha do seu nariz. - A gente pode conversar?
Nadine: Claro amor, vem cá. - bateu na cama e deixou o livro na cômoda. Caminho até a cama, tiro meus chinelos e me deito em cima do seu colo.
Rafaella: Eu vou aceitar a proposta da Colcci.
Nadine: Eu já sabia, disso. - ela ri e eu a olho.
Rafaella: Não vai ficar chateada, mãe?
Nadine: A questão não é ficar chateada amor, e, sim que eu vou sentir sua falta comigo... Ainda mais quando o Juninho também tiver as viagens dele. Mas eu sou sua mãe, te criei para conquistar o mundo e sempre, sempre vou ter orgulho de tudo que você fizer. - ela parou, solou um suspiro pesado e eu já estava chorando um rio inteiro, sai de seu colo e abracei.
Rafaella: Te amo, mãe!
Nadine: Também amo você, minha pretinha. - sorri, tirei uma foto nossa. Beijei seu rosto e deixei que ela terminasse seu livro e só fiquei ali, quietinha mexendo no celular. 

@rafaella: jóia mais rara de toda a vida. 💗 
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💙 Lembrando que: Bê e Rafa não vão sumir da fic, ainda teremos muitas narrativas dos dois e muitos acontecimento sobre e com eles. 💙 
Continuem com a gente e amamos cada comentário. 💗💙 

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